Os coiteenses Elias de Souza Lima, conhecido por Bilia e Antonio Ferreira Piancó, “Kalunga” logo ao chegar na cidade logo procuraram a redação CN para falar da corrida e dos critérios da prova que não conheciam e garantiram que dificultou o bom rendimento de ambos na prova.A colocação de ambos foi acima da 1000ª colocação. Segundo Kalunga, ele que foi uma semana antes da corrida, justamente para treinar no percurso oficial disse ao CN que fez o tempo que os quenianos precisaram para chegarem entre os primeiros lugares, mas não sabia o que iria enfrentar no dia da prova ,31 de dezembro.”Levantei 03h da manhã e fui para a pista achando que encontraria a pista livre para marcar meu lugar entre os primeiros na largada, mas não foi isso que vi. Parecia que milhares de pessoas tinham pernoitado lá, fiquei muito atrás.E o pior,essas pessoas que estavam na frente não tinham compromisso com a corrida, estavam ali mais para sair na televisão, pois a maioria estavam fantasiadas e acabou atrapalhando a nossa largada que tive que sair em zig-zag para tentar chegar a frente.
Segundo Kalunga, o bloco que ele ficou juntamente com o conterrâneo Bilia é uma espécie de segunda divisão de um campeonato, pois existe uma ala chamada “ala de elite” é como se fosse para os corredores profissionais que não se mistura com a grande multidão.” Eu já sei como posso ser incluso em futuras provas, onde tiver corrida que eu atinja um determinado tempo em certa quilometragem eu peço uma espécie de certificado que posso apresentar no momento da inscrição e serei considerado da ala de elite, ai posso sair em condição de igualdade com os quenianos por exemplo”, explicou Kalunga que disse ter passado na frente de Elias quando estava no 10º Km da prova.
Elias disse que também ficou decepcionado de ter treinado tanto e quando chegou para a prova ficou numa grande multidão que só foi lá para pegar a medalha e tentar sair na televisão.” Ninguém sabia dessa ala de elite, a mídia não fala disso, e ficamos prejudicados.Bilia disse que nas próximas provas irá pegar o certificado para apresentar e garantir vaga na ala da elite.”Eu me considero um corredor profissional, vivo me preparando todo dia, só volto a São Silvestre para correr na elite além de um melhor patrocínio. Mesmo assim quero agradecer a cada empresa e a prefeitura por ter colaborado com a minha viagem”, concluiu Elias.
Kalunga e Bilia contaram ao CN que quando cruzaram a reta de chegada no tempo de 1 hora e 10 min aproximadamente, os quenianos já estavam no pódio recebendo a premiação.Detalhe: a corrida permite saber o tempo de chegada de cada participante que corre com um chip.
Redação CN