O corpo de Odycleidson Moraes do Nascimento, 22 anos, conhecido como Kekeo, foi sepultado na tarde deste domingo,02, na cidade de Itatim-BA. O jovem que foi morto a facadas no balneário espanhol de Blanes, em Girona, no dia 5 de dezembro de 2013, ganhou grande repercussão na mídia nacional e internacional, sendo que a mãe do rapaz Maria Cristina Moraes enfrentou serias dificuldades burocráticas e financeiras para trazê-lo para realizar o sepultamento.
O CN estava de passagem por Itatim neste domingo, quando registrou a frente da residencia onde o corpo foi velado antes de sair para o Cemitério e foi informado que Kekeo foi criado por um casal natural do Povoado de Santa Rita de Cássia no Município de Valente, cuja mãe morava com este casal quando engravidou de Odycleidson. A família deixou Valente e foi morar na cidade de Itatim que fica na região de Castro Alves.
Kekeo estava há quatro anos na Espanha de forma clandestina. Foi levado para lá pelo padre Jaume Reixach, com quem morava, e teria tentado apartar uma briga entre o religioso e o filipino Eulogio Sol Lumalang, 44 anos.
“Ele disse que era casado com uma brasileira e prometeu mundos e fundos para meu filho. Parecia uma pessoa boa e tratava Kekeo como filho. Nem sabíamos que ele era padre”, admite a mãe do rapaz. A imprensa espanhola tratou o fato como “uma trama de sexo e drogas”.
Isso porque, ao confessar o crime, o assassino disse que tinha receio de, por causa do jovem brasileiro, perder a herança prometida pelo sacerdote. Eulogio Lumalang afirmou que sempre manteve relacionamento sexual com o religioso em troca de dinheiro e drogas.
O filipino também foi levado à Espanha pelo padre, há 18 anos. Reixach negou tudo: “Esta pessoa não está bem da cabeça e agora está tentando me apunhalar”. Apesar do filipino afirmar que mantinha um relacionamento com o padre e que tinha ciúmes de Kekeo, a mãe do brasileiro não admite a possibilidade dele ser gay.
Redação CN