A Brigada Voluntária Anjos da Vida que vem atuando em Conceição do Coité desde a sua fundação em maio 2009, tem realizado um brilhante trabalho no socorro as vítimas de acidentes e também com problemas clínicos quando é solicitada.
Os voluntários estão na ativa a qualquer hora do dia ou da noite, e como a próprio nome diz, de forma voluntária. Mas o voluntário antes de entrar na equipe passa por cursos básicos práticos, que significa dizer que ocorrências de alta complexibilidade eles não deverão correr riscos. Segundo um dos brigadistas Wagner Santana (Waguinho) um dos fundadores da Brigada Voluntária o que é considerado de alta complexibilidade o pessoal até conhece a técnica, mas falta equipamentos e por conta disso não se consegue um trabalho eficiente.”Mas o que é mais comum a gente vem prestando serviço com a maior boa vontade, são dezenas de solicitações na semana e estamos presente imobilizando as vitimas e fazendo os procedimentos básicos até chegar ao hospital convictos que estamos salvando vidas”, disse Waguinho.
Na semana passada a brigada passou pela prova de água e de fogo. Água foi no resgate a uma vítima de acidente de carro que desceu uma estrada e acabou caindo dentro de um tanque, foi socorrido com vida, mas acabou morrendo no hospital, a equipe não conta com mergulhador, mas contou com a colaboração de César Maciel, ex- brigadista que diz está sempre à disposição para ajudar quando solicitado, ele mergulhou juntamente com um morador da região.
Fogo –Na tarde do último sábado, 22, a equipe foi solicitada para controlar um incêndio, tão complexo quando mergulhar, pois nas duas situações deveria contar com máscara e oxigênio, um caminhão pipa foi usado e lá estavam os brigadistas no mesmo local onde na noite anterior prestavam socorro a duas vítimas de facadas, foram conduzidas para o Hospital Regional onde um não resistiu e o outro foi transferido para Salvador, mas informações passadas ao CN este já se encontra em casa se recuperando. Teve a terceira vítima, mas quando os brigadistas chegaram, já estava sem sinais vitais.
Brigadistas pede a compreensão da população
Infelizmente pessoas agem de má fé e às vezes acabam passando trote para a brigada, a Brigada Anjos da Vida pede a compreensão de todos que evitem esse tipo de atitude, pois acaba atrapalhando e pode tirar o grupo para um local que não está acontecendo nada e distanciá-los de onde pode ter ocorrido uma tragédia.
Outro fator importante que deve ser compreendido pela população é permitir a passagem das ambulâncias, segundo o brigadista Cristiano Oliveira, na semana passada perdeu alguns minutos por conta de um motorista não ceder a passagem e ainda “ouviu sugesta” tipo: “ pra que isso, é só para se aparecer”. O socorrista respondeu: “ fosse um parente seu, você queria mais velocidade e que todo mundo saísse da frente” .
Cristiano garantiu que não existe pessoas querendo se aparecer e que sirene e giroflex foram criadas para alertar que aquele veículo conduz um paciente passando mal e enfatizou que é obrigatório por lei qualquer veículo adaptado com os referidos equipamentos a sair da base acionar, principalmente ambulância e viatura policial
Chalupe encostada a mais de 30 dias
A ambulância principal, aquela adquirida no Programa do Ratinho que ganhou o apelido de “Chalupe” permanece sem trabalhar, pois segundo Fábio Pinto presidente da Brigada, a peça (cabo de embreagem) vem sendo procurada e não encontrada nem mesmo nas autorizadas, inclusive em São Paulo, mas segundo Fábio enquanto isso a prefeitura vem colaborando, deixou uma ambulância a disposição enquanto é solucionado o problema mecânico da Chalupe.
Fábio aproveitou para esclarecer boatos acerca de informações que circulam no facebook que a Prefeitura não vem colaborando com a Instituição, segundo ele, quem circulou essa informação deveria procurar a diretoria, que está lá para esclarecer. Segundo ele o Município tem apoiado com aluguel da base, material hospitalar, combustível, lanche, manutenção dos veículos entre outros.
Quem precisar ligar para a Brigada o telefone é da operadora Tim, 75 – 9141-4198
Por: Raimundo Mascarenhas