A falência do sistema penitenciário brasileiro é um problema que persiste em todo o país, mais em Sítio do Quinto,no Nordeste da Bahia, o acusado só fica preso se quiser.
As delegacias de uma maneira geral, não conseguem promover aos detentos a ressocialização esperada pela sociedade brasileira. O que tem-se observado é que a questão da superlotação e as péssimas condições de vida e de higiene dos presos, dentre outros fatores, contribuem para que as penitenciárias e delegacias sejam ineficazes para atender ao que a Lei de Execução Penal preceitua, qual seja, a recuperação daquele que está detido por ter cometido determinado crime, transformando, assim, o que deveria ser um centro de ressocialização de criminosos em uma “universidade do crime”.
Durante uma visita surpresa do magistrado da comarca de Jeremoabo, Dr. Antônio Henrique da Silva, constatou que lá existia um réu condenado a oito anos de prisão em regime semi-aberto, por crime de estupro de vulnerável, em uma cela sem grade. Quando o juiz de direito chegou ao local a Delegacia estava fechada, portanto, sem qualquer policial ou mesmo guarda municipal fazendo a segurança do local. A imagem do descaso com a segurança pública foi registrada com um celular de um policial militar que acompanhava o magistrado.
A foto mostra o descaso e abandono com questão da segurança publica no Estado da Bahia. Quem for preso cidade só fica na sela se quiser, pois o pequeno quarto com dois metros e meio quadrado onde abriga os presos não tem grade de proteção, é que mostra a imagem que ao fundo é visivel a cobertura por telhado.
O município ainda não tem delegado de polícia civil muito menos viatura para ajudar nos trabalhos de investigação. Os presos também são responsáveis pelo próprio alimento, pois a prefeitura cortou o fornecimento de alimentação.
Por: Carlino Souza