Na manhã de quarta,04,no Sindicato Patronal de Conceição do Coité, 42 famílias da zona rural assinaram os contratos para compra de imóveis, através do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), que facilita o acesso a moradia digna e adequada aos trabalhadores do campo.
A estimativa é atender mais 200 famílias neste projeto, que foi viabilizado e está sendo organizado pelo IDESA (Instituto de Desenvolvimento Sustentável Araci), em convênio com o Banco do Brasil, e articulado pelo Sindicato Patronal de Conceição do Coité, em parceria com a FAEB e SENAR. O programa faz parte do “Minha Casa, Minha Vida”, do governo federal. O trabalhador tem o prazo de 4 anos para pagar apenas 4% do valor da casa, ou seja, 4 parcelas de R$ 285,00 por ano, em um imóvel que custa R$ 28.500,00, já que o governo custeia 96% do total.
O prefeito Francisco de Assis esteve no Sindicato Patronal, onde parabenizou os beneficiários e a coordenação. “Este programa que é do governo Dilma, terá o nosso apoio no que for necessário, em recursos humanos, na logística, em material e equipamentos, para facilitar o trabalho que beneficia o trabalhador rural, construindo a casa individualmente, no terreno dele, perto de sua família”, destacou Assis.
A previsão é que no máximo daqui 30 dias comece a construção das casas, segundo Oscar Serafim diretor executivo do IDESA. “É um prazer participar deste sonho, de trazer qualidade de vida para o trabalhador do campo”, disse Oscar.
Cláudio Resedá, vice presidente do sindicato patronal, disse que para obter o imóvel, o trabalhador, primeiro tem que ter um terreno na zona rural, ser produtor de subsistência, e também ter o nome limpo, não ter beneficio em programa de habitação durante o cadastro e nem possuir imóvel. Antônio dos Reis (Tonhão), articulador do sindicato, disse que a luta e o trabalho de mais de um ano valeu a pena, pois viu a satisfação das pessoas ao assinar os contratos, e lembrou que é apenas a primeira etapa. “Ainda serão feitas mais 158 casas na zona rural de Coité com este projeto”, concluiu.
Joir Batista, gerente do Banco Brasil, destacou a política de habitação do governo federal, pois “facilita a compra de imóveis e melhora as condições de vida do povo”, afirmou.
Dona Valmira Ramos, moradora de Laginha, convive com seis pessoas, três filhos, um neto, um genro e uma nora, numa casa pequena com poucas condições para abrigar tanta gente, com dois cômodos, banheiro e dispensa improvisados. “Não vejo a hora de começar logo, estou realizando um sonho”, comentou emocionada.
Informações e fotos: SECOM