Acredito que muitos Gestores Educacionais desconhecem ou conhecem e desprezam Artigo 33 da Lei de Diretrizes de Base – LDB, Lei Federal 9475, que outorga o acesso de Entidades Civis e Religiosas como um elo de uma corrente ou uma ponte de interação entre Secretaria de Educação e Entidades Civis e Religiosas. Esse Artigo 33 fala do Ensino de Religiões o que tem sido deturpado ou mau interpretado por aqueles Profissionais da Educação desatualizados ou não especialista no assunto. Pois, exige um conhecimento profundo de que tem um Bacharelado em Teologia ou em Filosofia. Entretanto, no Ensino Fundamento II, esse profissional especializado é carente, e quem leciona faz o que dá na teia, não tem uma orientação sobre “proselitismo”, “interatividade” para melhor abordar o assunto.
A disciplina de Religiões ( ensino religioso ) abre o espaço de uma parceria com as Entidades Civis e Religiosas, o que é preocupante é a falta de habilidade para lidar com essa disciplina, como já citado que por alguns Profissionais da Educação rejeitam, má interpretam e não conseguem desenvolver um trabalho a altura das oportunidades que são oferecidas.
Vivemos um momento delicado em todo o mundo até mesmo o Presidente Barack Obama tem transmitido grande preocupação com as “diversidades religiosas” que se fazem presente nos Estados Unidos, ou seja: Islâmicos, Budistas, Xintoístas, Cristãos, Judeus e tantos outros pensamentos e credos estão presentes nos EUA. O que deverá o Estado preocupar-se em atender e respeitar essa “diversidade religiosa”, ademais requerida pelo Estatuto dos Diretos Humanos.
À prática pedagógica vem se atualizando, “upgrade” é a palavra mestre. Exigindo do Educador uma observação aguçada às necessidades dos alunos.
Outrora o Educador estava submisso “ao conteúdo”, pregando o conteudismo, porém, o Educador atualizado se atenta ao contexto dos alunos que exige:
– Analisa o poder de recepção da mensagem no público alvo;
– Sintoniza-se como os alunos e aprender como eles aprendem;
– Considerar expectativas, necessidades e anseios de um povo nas diversidades culturais, sociais e religiosas.
– Sintoniza-se como os alunos e aprender como eles aprendem;
– Considerar expectativas, necessidades e anseios de um povo nas diversidades culturais, sociais e religiosas.
O conteúdo programático em todas as disciplinas devem se volta para os alunos, por que no passado os alunos eram influenciados em se acomodar aos conteúdos. E, em si tratando de Ensino de Religiões todos nós temos nossas crenças pessoais e, muitas dessas crenças não se acomodam ao conteúdo lecionado na disciplina de Religiões por que Religiões deverão ser visto como Filosofia no Ensino Fundamental II. E, enxergando como Filosofia no deparamos com: ninguém ensina ninguém, despertamos no outro a centelha da sabedoria que nos impulsiona em aprender pensar.
Entendamos que o nosso foco é com a necessidade do nosso cliente: aluno. Entretanto, essa transição exige uma ruptura o que poderá ser resistente por muitos Profissionais na Educação, mas no Educador não.
Pensemos em alguns problemas na Educação Brasileira:
– Uma educação que não educa;
– Uma educação que não ajuda a formação de caráter;
– Uma educação que os métodos pedagógicos não se sintonizam com as expectativas, anseios dos alunos;
– Uma educação que não ajuda a formação de caráter;
– Uma educação que os métodos pedagógicos não se sintonizam com as expectativas, anseios dos alunos;
É perceptível que são muitos os caminhos tomados na Educação Brasileira que demonstram desacertos quando muitos dos tais deveriam ser amenizados. Os problemas não são, somente, por falta de formação ou capacitação e, por esse motivo, nos deparamos com a motivação do Profissional em Educação que aderiu atividades educacionais sem, ao menos, resolver seus problemas emocionais que desembocam no péssimo relacionamento interpessoal ( pessoa-a-pessoa ), motivado por um mau intrapessoal ( o relacionamento do homem consigo mesmo ). E, cultivando essas situações, acabam transformando o ambiente escolar em um “Big Brother”: um local de exclusão quando deverá ser de inclusão.
Esses assuntos são mais graves que a falta de merenda escolar, pois como disse Jesus “ não só de pão vive o homem, mas de palavra…”. Palavra que procede da “boca de Deus”, é palavra que alimenta a alma faminta e carente.
Educador não é somente um profissional que ensina o “não faça assim”, é um profissional que, – na medida em que se convive em sociedade deverá contribuir e transmitir informações que vão ajudar as tomadas de decisões daqueles que estão acumulando informações para a sua maturidade: a exemplo temos uma disciplina muito mau interpretada e aproveitada, o Ensino de Religião, no Art. 33 da LDB – Lei de Diretrizes de Base, nos alerta para transmitir conteúdos que ajudem a melhorar essa sociedade nesse emaranhado de problemas. E, por fim, deixam no escanteio os assuntos como:
– Convivência familiar;
– Diálogo e dilemas;
– Intolerância e conflitos religiosos;
– Diversidade das crenças religiosas;
– Diálogo e dilemas;
– Intolerância e conflitos religiosos;
– Diversidade das crenças religiosas;
– Religiões e Sexualidade.
Determinados assuntos serão vistos, temporariamente, como não aceitáveis aos ouvintes por que certos conteúdos irão ferir alguns conceitos que os ouvintes tem praticado, por consequência impactará a audição dos ouvintes gerando um confronto de algumas práticas de vida ou modos de viver:
– Citando o exemplo sobre a cidade de Sodoma e Gomorra, no livro de Gênesis no Antigo Testamento, o texto diz que a cidade fora destruída, entretanto, foi dessa circunstância que surgiu o termo “sodomia” que significa “relações sexuais ilícitas”, “relação sexual do homem com os animais”, “relação sexual do homem com homem”. Foi a partir desses atos insanos que nasceram as doenças venéreas. E, nessa prática que apareceu “o sexo anal”, e o que era pra expelir dejetos acolheu ou recepcionou bactérias e vírus o que explodiram as enfermidades que atingiram o sistema reprodutor, provocadas por esta prática sexual e, por fim, consequências dos seus atos libidinosos desajustados e desequilibrados. Difícil será quando os alunos perguntarem: o que é sexo anal? E não se surpreenda porque essa situação será presenciada. Quando a resposta será terrível, só temos uma resposta: – quem dá o c…, – quem usa o buraco de forma errada, etc. Rs, rs, rs…
– Sodomia: poderá ser um assunto polêmico para alguns alunos dos quais desconhecerá sobre o assunto, outros se assustarão, tão somente ignorarão ou desconhecerão o termo “sodomia”. Algum aluno poderá, até mesmo, está na prática desse comportamento insano, desferindo, assim, uma reação desagradável direcionada ao Educador.
É perceptível e se prevê que ao Professor da Disciplina de Religião, poderá acontecer, até mesmo, um sofrimento, no mínimo, “assédio moral”, desferido por pequenos grupos tendenciosos dessa prática sexual. E assédio moral é crime praticado por: – um Superior ao seu funcionário; – bem como, praticado por clientes ao funcionário. E se o Professor é funcionário quem é então o cliente? O aluno é cliente. O aluno poderá, também, praticar “assédio moral” ao Professor, e o inverso, também, poderá acontecer.
– Sexualidade: com uma abordagem do ponto de vista das diversas religiões, podemos citar o Islamismo e promoverá um debate: – como é tratado o assunto da homossexualidade no Islamismo? Sabemos que o tratamento é a pena de morte, em sua maioria dos países que aderiram ao Islamismo. Já no Cristianismo não existe pena de morte devido ao ensino sobre o perdão, não julgar o outro e amar o próximo. Esses e outros conteúdos polêmicos poderão servir como forte descrição do certo e do errado ao analisaro as crenças de cada uma das religiões: islamismo, cristianismo, hinduísmo, xintoísmo, budismo e judaísmo.
Infelizmente, nós Educadores não podemos nos intimidar com os pré-conceitos ou os desafios em um país onde exista a “homofobia”. Atento ao que é correto, – não discriminar ou humilhar alguém por sua prática sexual, já que o respeito é recíproco. Ademais, lembremos que não somos Juízes dos atos ou prática sexual de vida dos outros. Sejamos sensatos e sábios perante esses assuntos com grande cautela na aplicação do ensino-aprendizado.
A Educação de hoje faz urgente um repensar em muitos Coordenados Pedagógicos, Secretários de Educação e Diretos navegam em diversos rumos com “certeza de caminhos certos”, mas o fim tem sido a morte da Educação da Brasileira.
Prof. Ângelo Almeida
Terapeuta Psicanalista, Iridologista, Teólogo e Escritor
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