Gilberto Kassab – ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
Kassab foi prefeito de São Paulo duas vezes, entre 2006 e 2012. No primeiro mandato, assumiu a prefeitura da capital paulista depois da renúncia de José Serra, de quem era vice-prefeito. Serra deixou o cargo para se candidatar ao governo do estado. Kassab tem 55 anos e é formado em economia e em engenharia civil.
Raul Jungmann – ministro da Defesa
Filiado ao PP, Raul Jungmann está no seu terceiro mandato como deputado federal. No governo de Fernando Henrique Cardoso, foi ministro do Desenvolvimento Agrário, presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Apesar de defender o impeachment de Dilma, não participou da votação do processo na Câmara, já que é suplente.
Romero Jucá – ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Romero Jucá é senador pelo PMDB de Roraima. Foi eleito senador pela primeira vez em 1994 e assumiu o terceiro mandato consecutivo em fevereiro de 2012. Foi líder do governo no Senado, designado pelos presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT). Assumiu a presidência do PMDB em 5 de abril deste ano. Foi relator-geral do Orçamento da União nos anos de 2005 e 2013.
Geddel Vieira Lima – ministro-chefe da Secretaria de Governo
Geddel Vieira Lima é uma das principais lideranças do PMDB. Em março deste ano, foi eleito primeiro-secretário da Comissão Executiva Nacional do partido, ficando responsável pela articulação política da gestão Temer. Geddel foi ministro da Integração Nacional no governo Lula (2007 a 2010) e vice-presidente da Caixa Econômica Federal no governo Dilma, deixando o cargo em 2013. No início deste ano, foi citado na Operação Lava Jato por suspeita de negociar propina com a construtora OAS. Ele nega as acusações.
Sérgio Etchegoyen – ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional
O general Sérgio Westphalen Etchegoyen, 63 anos, é natural de Cruz Alta (RS). Ingressou no Exército em março de 1971, na Academia Militar das Agulhas Negras e foi declarado aspirante-a-oficial da arma de Cavalaria em dezembro de 1974.
No exterior, foi oficial do Estado-Maior da Missão de Verificação das Nações Unidas em El Salvador, entre 1991 e 1992, e Chefe da Comissão do Exército Brasileiro em Washington, Estados Unidos, de 2001 a 2003.
Em março de 2015, passou a ocupar o cargo de chefe do Estado-Maior do Exército. O oficial assumiu o posto após a saída do general Adhemar da Costa Machado Filho, que foi para a reserva. Antes disso, ocupava o cargo de chefe do departamento-Geral do Pessoal, em Brasília.
Bruno Araújo – ministro das Cidades
Está no terceiro mandato como deputado federal e passou a ganhar destaque a partir de 2012, quando se tornou líder do PSDB na Câmara. Até fevereiro daquele ano, ele desempenhou o papel de líder da oposição e foi defensor ferrenho do impeachment de Dilma.
Nos quase dez anos de atuação legislativa, Araújo conseguiu aprovar apenas um projeto de lei de autoria exclusivamente sua: a criação do Dia Nacional de Conscientização e Incentivo ao Diagnóstico Precoce da Retinoblastoma (câncer na retina), em 18 de setembro. Ele foi coautor, no entanto, da lei que criou o Código Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Filho do ex-deputado Eduardo Araújo, Bruno começou cedo na política, elegendo-se em 1998 como o deputado estadual mais jovem de Pernambuco, aos 26 anos.
Blairo Maggi – ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Conhecido por ser um dos maiores produtores e exportadores de soja do país, Maggi é senador desde 2002. Até ontem (11), ele era filiado ao PR, mas deixou a legenda para ingressar no PP. Foi eleito governador de Mato Grosso em 2002 e reeleito em 2006. Em 2011, elegeu-se senador pelo estado de Mato Grosso. Em 2013, Maggi foi eleito presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, provocando críticas de movimentos ligados ao setor.
Henrique Meirelles – ministro da Fazenda
Henrique Meirelles, 70 anos, presidiu o Banco Central (BC) de 2003 a 2011, durante os dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República.
Ao assumir o BC em 2003, Meirelles, que já tinha feito carreira em instituições financeiras internacionais, conseguiu atrair credibilidade para o governo junto ao mercado financeiro.
Natural de Anápolis (GO), foi eleito deputado federal pelo PSDB de Goiás em 2002. Com 183 mil votos, foi o deputado mais votado no estado, mas não chegou a assumir o mandato porque aceitou a Presidência do BC. Na época, Meirelles deixou o PSDB, partido de oposição ao governo Lula.
Mendonça Filho – ministro da Educação e Cultura
Recifense, José Mendonça Bezerra Filho é senador e o representante do DEM no governo de Michel Temer. Como deputado federal, Mendonça Filho foi o autor da emenda da reeleição em 1997, permitindo que o então presidente Fernando Henrique Cardoso conquistasse o segundo mandato. Como governador de Pernambuco, liderou o programa Universidade Democrática, que permitiu que jovens de escolas públicas ingressassem na universidade.
Eliseu Padilha – ministro-chefe da Casa Civil
Advogado e empresário, Eliseu Padilha (PMDB-RS) é considerado um dos políticos mais próximos do presidente Michel Temer e atuou ao lado dele na articulação política no Congresso em nome da presidenta Dilma Rousseff, no ano passado.
Padilha se filiou ao antigo MDB, hoje PMDB, em 1966, e é considerado um dos melhores articuladores políticos do partido e do Congresso Nacional.
Foi prefeito de Tramandaí (RS), em 1989. Eleito pela primeira vez deputado federal em 1994, ele está no quarto mandato na Câmara.
Padilha foi ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001. Antes, foi secretário dos Negócios do Trabalho, Cidadania e Assistência Social do Rio Grande do Sul.
Osmar Terra – ministro do Desenvolvimento Social e Agrário
Nascido em Porto Alegre e filiado ao PMDB desde 1986, Osmar Terra está no quarto mandato consecutivo de deputado federal.
O peemedebista licenciou-se do mandato de deputado federal em diversas legislaturas para exercer o cargo de secretário de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul. Foi também prefeito de Santa Rosa (RS) no período de 1993 a 1996.
Durante audiência pública na Câmara dos Deputados em setembro do ano passado, o parlamentar disse que as drogas são o pior problema de saúde e de segurança do Brasil. “A droga é responsável pela maior parte das mortes violentas e é a maior responsável pela morte de jovens no país. É uma epidemia de grande escala, que afeta todas as áreas da sociedade”, afirmou na ocasião.
Leonardo Picciani – ministro do Esporte
Eleito pela primeira vez em 2002, quando tinha 22 anos, o deputado federal está em seu quarto mandato consecutivo na Câmara dos Deputados e deixa a vaga de líder do PMDB na Casa para assumir o cargo no Executivo.
Picciani nasceu em Nilópolis (RJ), tem 36 anos e é advogado. Foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara em 2007 e relatou projetos ao longo de seus mandatos, como a mensagem que criou o Programa Federal do Primeiro Emprego, o Marco Regulatório das Agências Reguladoras e a limitação do uso das Medidas Provisórias pelo Governo Federal.
De 2009 a 2011 foi secretário de Habitação do Rio de Janeiro, durante o governo de Sérgio Cabral (PMDB).
Ricardo Barros – ministro da Saúde
O deputado federal foi indicado pelo PP. Engenheiro civil de formação, Barros participou da Comissão de Finanças e Tributação e no Conselho de Ética na Câmara dos Deputados.
Como relator do orçamento de 2016, Barros defendeu o corte de R$ 10 bilhões da verba destinada ao Bolsa Família, porém, a Comissão Mista de Orçamento vetou o corte.
José Sarney Filho – ministro do Meio Ambiente
O maranhense José Sarney Filho (PV-MA) foi eleito para o seu primeiro mandato de deputado federal em 1982, e hoje está em seu nono mandato consecutivo na Câmara dos Deputados. O advogado de 58 anos é filho do ex-senador José Sarney.
O deputado, também conhecido como Zequinha Sarney, já comandou a pasta do Meio Ambiente durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1999 e 2002, e foi secretário de Assuntos Políticos do Maranhão, de 1988 a 1990.
Sarney Filho tem atuação destacada na área do meio ambiente, sobretudo, nas discussões para prevenção de incêndios florestais e agressões a unidades de conservação e de ações de biopirataria. Em 1997, liderou a criação da Frente Parlamentar Ambientalista para o Desenvolvimento Sustentável, que coordenou até 1999. Atualmente, é membro do Conselho Consultivo da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas).
Henrique Eduardo Alves – ministro do Turismo
O ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves (PMDB) vai voltar a ocupar a pasta que deixou quando o PMDB rompeu com o governo em março. O novo ministro presidiu a Câmara dos Deputados entre 2013 e 2014, e atualmente está sem mandato eletivo na Casa após 44 anos como deputado federal pelo Rio Grande do Norte.
Advogado, nascido no Rio de Janeiro em 1948, o ex-deputado deixou de concorrer à reeleição como deputado federal nas últimas eleições para tentar o governo do Rio Grande do Norte, mas foi derrotado por Robinson Mesquita Faria (PSD). Alves foi lançado na política por seu pai, o ex-deputado, ex-ministro e ex-governador do Rio Grande do Norte Aluízio Alves (morto em 2006).
Agência Brasil