O advogado acusado de agredir e tentar matar um investigador da polícia civil após um show, no último domingo (10), foi apresentado à Juíza Márcia Simões Costa, titular da Vara do Júri de Feira de Santana, por volta das 11h30 desta quarta-feira (13), no Fórum Desembargador Filinto Bastos.
Acompanhado pelo advogado Joari Wagner, Orlando Freire foi ouvido pela juíza, que decretou sua prisão preventiva, e em seguida ele foi para o Complexo de Delegacias, no bairro Sobradinho, para prestar depoimento à delegada Bianca Torres. Ao se deparar com repórteres de diversos veículos de imprensa, ele declarou que agiu com emoção e que não teve a intenção de matar.
Eu tive até a oportunidade, mas não tive intenção nenhuma de matar nenhum dos dois. Me excedi, mas em um momento oportuno, meu advogado vai esclarecer os fatos. Pequei a arma do policial porque eu não sabia se o outro rapaz estava com ele ou não, e eu queria garantir a minha integridade física. Minha e da minha mulher. Eu fui ameaçado outrora. O vídeo está editado, eu gostaria que vocês vissem o vídeo completo. Eu estava no meu carro para ir embora, ele veio atrás de mim”, declarou.
O advogado Orlando Freire disse também que foi agredido primeiro. “Eu estava de costas, fui empurrado uma vez, pensei que era coisa de festa, virei para trás, olhei e não vi ninguém. Continuei na festa, tranquilo, estava com minha esposa e meus amigos, depois aconteceu pela segunda vez e fiquei parado. Será que eu invadi o espaço de alguém? Aí na terceira vez, eu virei e perguntei: ‘ô rapaz o que é isso? Virei, já tomei um soco na cara’”, relatou.
O Acorda Cidade questionou sobre a arma do policial e ele disse que não tomou a arma. “Eu não tomei a arma dele, o que aconteceu é que no calor da emoção, eu fui de frente com ele, mas em momento algum eu tive intenção de matar, eu disse tá vendo eu poderia ter tirado sua vida?”, disse.
Acorda Cidade