O Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé foi celebrado pela primeira vez nesta terça-feira (21) em todo Brasil. A Lei federal nº 14.519 foi sancionada pelo presidente Lula em seu mais recente mandato no 05 de janeiro deste ano (2023).
A data coincide com o marco escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para, anualmente, instalar uma rede intercontinental de conscientização pelo Dia Internacional contra a Discriminação Racial. A data foi escolhida pela ONU em 1966, em memória das 69 vítimas do massacre de Sharpeville, bairro negro da África do Sul.
Essa lei é uma conquista dos praticantes das religiões de matriz africana, a exemplo do candomblé e umbanda, que ainda hoje sofrem intolerância religiosa e até mesmo violência contra os terreiros e pessoas adeptas dessas religiões.
Para comemorar o dia, os terreiros de candomblé e umbanda de Coité, representados por seus Ialorixás e Babalorixás, receberam a visita de pais, mães e filhos de santo de outras cidades para comemorar em paralelo o 3º Xirê de Rua de Conceição do Coité, uma atividade pública em que os praticantes das religiões de matriz africana se reúnem para saudar os orixás através de danças e cantos, está previsto para acontecer às 16h, mas caiu um forte temporal e os participantes fizeram uma concentração no Salão de Exposições na Praça da Babilônia em frente ao centro cultural.
Por volta das 17h30 ainda chovia, mas em menor volume e os Ialorixás e Babalorixás bem como os simpatizantes sairam em desfile pelo centro comercial e retornaram para o local de origem onde realizaram atividades peculiares.
O evento contou com a presença de representantes de Salvador, Serrinha, Barrocas e Riachão do Jacuípe