A Comissão de Agricultura e Política Rural instalou, na manhã desta terça-feira (11), o Grupo de Trabalho que vai se debruçar sobre a regulamentação da mão de obra na produção de sisal na Bahia e sobre a exigência do Governo Federal de carteira assinada para todos os trabalhadores.
O deputado Luciano Araújo (SD) é o coordenador do GT, que tem o secretário Executivo da Câmara Setorial do Sisal, Francisco Assis, como represente do Governo do Estado, e Wilson Andrade, presidente do Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais no Estado da Bahia (Sindifibras), representando os produtores. O deputado Marcinho Oliveira (UB) também irá compor o grupo.
O assunto vem preocupando os deputados baianos e tem provocado queixas e reclamações tanto por parte dos trabalhadores, quanto dos produtores. O colegiado já realizou audiência pública para debater o assunto, a pedido de Luciano Araújo (SD).
Segundo ele, a lavoura do sisal chegou à Bahia em 1910, começou sua comercialização em 1930 e hoje emprega 700 mil famílias na agricultura familiar. A Bahia, informou, produz atualmente 140 mil toneladas da fibra e é responsável por 94,5% de toda a produção nacional.
O sisal baiano se destina ao mercado interno e à exportação para 72 países, sendo China e Estados Unidos os maiores importadores. Ainda de acordo com os números citados pelo deputado, no primeiro semestre de 2023 a Bahia exportou 40 mil toneladas, produzindo 49,7 milhões de dólares em fibras têxteis, fios e tapetes. “Somos o principal Estado produtor do Brasil, que produz por ano 230,3 mil toneladas e somos responsáveis por 44,7% da produção mundial”, afirmou.
Fonte: Ascom ALBA