A defesa de Sendy e Débora está sendo feita pela Defensoria Pública do Estado da Bahia, que entrou com o pedido de relaxamento da prisão. As duas jovens compareceram ao Fórum Criminal do Tribunal de Justiça, em Sussuarana, para uma conversa com a juíza Andréa Miranda, da 2ª Vara Criminal de Salvador, que tomou a decisão.
Segundo o TJ, a Defensoria alegou que as duas não têm antecedentes crimnais, possuem renda, residências fixa e não comprometem o seguimento do processo.
Apesar da Polícia Civil informar que recebeu mais de 100 telefonemas com denúncias contra as jovens, até o momento nenhuma queixa foi feita. A polícia investiga o assunto. A juíza determinou ainda que o inquérito seja encaminhado para a Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), que deve investigar as acusações de associação ao tráfico.
Para serem soltas, cada uma delas pagou uma fiança de dois salários mínimos. Elas não podem sair da cidade sem autorização da Justiça e devem se apresentar a cada 30 dias para prestar informações.
Crime – As duas foram presas terça-feira no Ogunjá em uma blitz da PM quando foram flagradas conduzindo um carro roubado. O veículo — um Palio Fire branco, de placa original OKO 8596 – estava com a placa NZZ 0215, pertencente a uma caminhonete L-200 prata.
Nesta quinta, Débora foi visitada pelo pai. A mãe de Sendy, que é de Itabuna, deve chegar hoje em Salvador. Em entrevista à TV Santa Cruz – afiliada da TV Bahia, em Itabuna -, a mãe de Sendy afirmou que más companhias influenciaram a filha.
Fonte: Correio