O furto de lacres de placas de automóveis (selo) vem crescendo em Feira de Santana e várias queixas foram registradas no Complexo Policial Investigador Bandeira. Os locais de maior incidência são o Conjunto Jomafa, a rua Adenil Falcão, bairros Ponto Central, Kalilândia e Brasília, na praça do Fórum, na avenida Getúlio Vargas, na rua J J Seabra e no conjunto Sérgio Carneiro.
Valmy de Souza Menezes, morador do bairro Ponto Central, prestou queixa na delegacia e informou que o veículo dele, um Fiat Punto, teve o selo da placa furtado no bairro onde mora. Lígia Maria Galdino dos Santos, que mora no bairro Sim, também teve o selo da placa do veículo Fox furtado, na Praça do Fórum, e Maurício Santana de Oliveira, morador do bairro Lagoa Salgada,passou pela mesma situação com seu veículo Corola, na avenida Getúlio Vargas.
O coordenador da 3ª Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito), inspetor Silvio Dias, afirmou que o Detran Bahia tem sido muito criterioso ao selar placas de veículos e usado requisitos exigidos para garantir a segurança. Segundo ele, criou-se um comércio paralelo e ilegal destes selos.
Hoje para selar uma placa é necessário que o proprietário e o veículo estejam na 3ª Ciretran ou, no caso do veículo novo, há um credenciamento nas concessionárias onde é possível fazer a selagem. Não há outro meio.Pessoas passaram a furtar esses selos na cidade e selam os veículos fora da 3ª Ciretran, de forma ilegal”, disse o coordenador.
O lacre custa R$ 23,00 e está sendo comercializado por um valor muito menor. Segundo informações, a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Feira de Santana já está investigando os furtos com a finalidade de prender acusados.
Policiais militares do Moto Centro 64, sob o comando do soldado Marcone Conceição, apresentaram um acusadode comercializar lacres. Ele está preso no Conjunto Penal de Feira de Santana.
Jonas Lima Oliveira, 25 anos, que reside no conjunto Jomafa, foi encontrado pelos policiais com cinco lacres,além de um alicate que era usado para cortar os arames. O flagrante foi lavrado pela delegada Luciene Bugia e uma fiança foi arbitrada em R$ 3.390,00, mas não foi recolhida em cartório.
Fonte: Acorda Cidade