O prefeito de Itaberaba, João Almeida Mascarenhas Filho (PP), acusou o Ministério Público de errar uma soma apresentada em uma ação por improbidade administrativa movida pelo órgão contra ele.
O gestor argumenta que, em processos de dispensa de licitação questionados pelo MP, o valor envolvido foi de aproximadamente R$ 665 mil, e não de R$ 1,1 milhão, como defende a ação, assinada pelo promotor de Justiça de Itaberaba, Thomás Luz Raimundo Brito.
Sobre a compra de materiais sem licitação, o João Mascarenhas argumentou que, ao assumir a prefeitura em junho de 2009, não encontrou nenhum documento nos arquivos do Município e que os dados eletrônicos tinham sido apagados pelos antigos gestores.
“Diante desse quadro publiquei um decreto lei tornando sem valor legal (cancelamento) todos os contratos assumidos pela antiga administração.
E para não deixar a população sem atendimento de saúde, fiz as compras na modalidade de dispensa de licitação.
Efetivamente só gastamos R$ 417 mil dos R$ 665 mil previstos em cinco meses de 2009, e não R$ 1,1 milhão como alardearam”, declarou o prefeito.
O gestor prometeu tomar providências jurídicas contra o Ministério Público.
Com informações do Bahia Notícias*