A presidente Dilma Rousseff deve seguir afastada do processo do mensalão, mas, segundo a Folha, reservadamente entende que os réus deveriam ter direito a apresentar embargos infringentes, que permitiriam um segundo julgamento em alguns casos.
Segundo assessores, a líder nacional tem uma posição de “solidariedade” com colegas de partido condenados pelo Supremo, sobretudo com o petista José Genoino, e defende que eles tenham amplo direito de defesa.
Para o Planalto, uma eventual decisão do STF de acatar os embargos infringentes, que pode fazer com que o julgamento invada 2014, não trará um prejuízo expressivo à campanha da reeleição.
Segundo assessores, boa parte dos eleitores não faz associação entre a presidente e o processo do mensalão. Eles lembram que a oposição tentou fazer a vinculação na campanha de 2010, mas a tática não surtiu efeito.
Com informações do Bahia Notícias*