Até dezembro deste ano, o pagamento do 13º salário deverá injetar cerca de R$ 143 bilhões na economia brasileira, segundo estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgadas nesta segunda-feira (28). O valor previsto para este ano indica um crescimento de 9,8% frente a 2012.
Cerca de 82,3 milhões de brasileiros serão beneficiados com um rendimento adicional de R$ 1.740, em média. Receberão o 13º salário os trabalhadores do mercado formal, inclusive empregados domésticos; os beneficiários da Previdência Social e os aposentados e beneficiários de pensão da União e dos estados.
Desse total de brasileiros que deverão receber o 13º salário, perto de 30,76 milhões (37,4%) são aposentados ou pensionistas da Previdência Social. Os empregados formais (50,6 milhões de pessoas) correspondem a 61,4% do total. Dentro desse grupo, os empregados domésticos com carteira de trabalho assinada somam 1,760 milhão (2,2%). Além disso, 760 mil pessoas (1,2%) são aposentados e beneficiários de pensão da União (regime próprio).
O número de pessoas que receberão o 13º salário em 2013 é quase 3% acima do calculado para 2012. “Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas passarão a receber o benefício, por terem requerido aposentadoria ou pensão, por se incorporarem ao mercado de trabalho ou ainda devido à formalização do vínculo empregatício.”
Por região
A maior parcela do 13º salário (51%) deverá ficar nos estados do Sudeste, região que concentra também a maior parte dos trabalhadores, aposentados e pensionistas. Outros 15,6% do total devem ser pagos na região Sul e, no Nordeste, devem entrar em circulação 15,4%. Para a região Centro-Oeste, irá a parcela de 8,4% e para a Norte, 4,7%.
Os beneficiários do regime próprio da União respondem por 5% do montante e podem viver em qualquer região.
Considerando todas as categorias de beneficiados, o maior valor médio para o 13º deve ser pago em Brasília – R$ 3.174 – e o menor, nos estados do Maranhão e Piauí – ambos com média perto de R$ 1.100,00. “Estas médias, porém, não incluem o pessoal aposentado pelo regime próprio dos estados, cujo quantitativo não foi possível obter”, salienta o Dieese.
Com informações do G1*