A Justiça de Mato Grosso condenou a Ympactus Comercial Ltda – Telexfree a pagar R$ 301.446,33 a um divulgador da empresa que mora em Alta Floresta, a 800 km de Cuiabá, como ressarcimento aos recursos investidos na aquisição de produtos e serviços ofertados pela companhia.
A defesa da Telexfree informou que não vai se pronunciar sobre a decisão. A Telexfree é suspeita de operar um sistema de pirâmide financeira que teria levado prejuízo a inúmeras pessoas com promessa de retorno fácil e rápido dos investimentos feitos por meio de revenda de telefonia via internet (VoIP).
A decisão provisória é da juíza Milena Ramos de Lima e Paro, da Sexta vara da Comarca de Alta Floresta, que determinou ainda o bloqueio da conta bancária da empresa.
A magistrada também comunicou a decisão à Segunda Vara Civil da Comarca de Rio Branco, no Acre, onde tramita a ação civil pública que deu origem ao bloqueio dos bens e das atividades da Telexfree no Brasil, e pediu o depósito do valor determinado em conta judicial do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Em julho, a Justiça de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, determinou que a empresa devolva mais de R$ 101 mil a um advogado que investiu como divulgador dos supostos produtos. Um dos advogados da Telexfree, Horst Fuchs, informou ao G1 que não vai se pronunciar sobre o assunto porque a empresa ainda não foi notificada da decisão.
Com informações do G1*