Nada de fumaça branca ou o anúncio de “habemus candidato” no bloco da oposição, comandado por DEM, PMDB e PSDB. Depois de reuniões com os dois pretendentes ao cargo de postulante do grupo a governador, o prefeito ACM Neto (DEM) e os aliados não chegaram a uma conclusão. O democrata conversou com o correligionário e pré-candidato, o ex-governador Paulo Souto, no final da manhã desta sexta-feira (31) e, no início da noite, terminou o encontro do gestor com o outro pré-candidato, o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima.
O clima é de conclave, já que praticamente ninguém fala e, quem se arrisca a uma declaração sobre o assunto, mantém o tom de cautela. “A conversa não foi concluída, mas o processo está se afunilando”. Essas foram as poucas palavras de Geddel em entrevista ao Bahia Notícias, logo após deixar a reunião com ACM Neto, sobre o assunto. Já Souto mantém a postura adotada desde que teve o nome mencionado como possível candidato da oposição, ou seja, se recusa a falar sobre a pretensão. O fato do anúncio do candidato da trinca partidária, previsto para esta sexta, ter sido adiado, demonstra que o democrata continua no páreo, apesar de no começo da semana ter recuado.
A expectativa é de que escolhido para enfrentar o nome do governo, Rui Costa (PT), a senadora Lídice da Mata (PSB) e Marcos Mendes (PSol), na disputa pela sucessão do governador Jaques Wagner (PT), seja anunciado no fim de semana ou, no mais tardar, na segunda-feira (3). Como já chegou a afirmar o peemedebista, a palavra final deve ser do prefeito ACM Neto, elevado ao posto de líder da oposição na Bahia.
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