O governo da Bahia se antecipou e, para evitar desgastes em ano de eleição – como aconteceu em ano de disputa pela prefeitura, com os professores –, já apresenta um plano em resposta aos questionamentos da Polícia Militar da Bahia, que promete paralisação, caso não haja acordo.
As novidades foram apresentadas durante coletiva, na manhã de sexta-feira (11). Em paralelo, uma reunião com a categoria acontece na Secretaria da Segurança Pública (SSP), para esmiuçar o projeto. O governador adiantou que novo processo de promoção de praças e oficiais, emancipação do Corpo de Bombeiros, Código de Ética, aposentadoria especial para as policiais militares femininas, criação de novas unidades na PM e no Corpo de Bombeiros.
Um gasto de R$ 45 milhões a mais para os cofres estaduais. “Eu creio que depois de sete, oito meses depois de negociação, ontem foi um dia histórico para a PM. Não estou dizendo que chegamos ao final, mas são muito significativas essas mudanças que estamos fazendo”, pondera.
Em nota, a categoria disse que vai avaliar e não descarta, ainda, uma paralisação. Eles dizem que “a modernização debatida e apresentada pelas associações não foram atendidas”, informaram. Wagner rebate. “É evidente que em ano eleitoral sempre acontece.
Mas eu tenho que respeitar a Lei da Responsabilidade Fiscal e, reitero, que não existe, em nenhum outro governo, progressão como eles tiveram nos últimos sete anos. Eu espero que mesmo querendo ganhar mais os soldados e bombeiros reconheçam isso”, balizou o governador.
Redação: CN*Informação: Bahia Noticias