A dona de casa Rita de Cássia Ferreira da Silva Brito, moradora do Bairro Abdon Rufino em Conceição do Coité, vive um grande drama diante de um sério problema que a filha Rebeca Larissa, de apenas 12 anos, vem sofrendo a cerca de um ano e dois meses.
Segundo ela, a garota começou apresentar uma deformidade no corpo em agosto do ano passado (2013) fez exame e constatou escoliose, muito rapidamente vem se evoluindo a deixando com o corpo torto e que tem afetado sua estética e o conforto do seu dia a dia, situação que vem preocupando toda família, de forma que Rita de Cássia em comum acordo com o marido decidiu colocar placa de venda na casa a fim de conseguir o dinheiro para pagar a cirurgia que custa em torno de R$ 150 mil.
“Pelo SUS é possível, mas precisamos esperar um ano ou mais e minha preocupação é a rapidez como ela vem se deformando, a primeira vez que fiz uma panorâmica dela apresentou curvatura de 40 graus e dez meses depois na segunda já estava em 78 graus, por isso nossa preocupação em ter que esperar um ano ou mais pelo SUS”, disse a dona de casa.
Para amenizar a situação, o médico que acompanha a garota pediu que fosse feito um colete especial para tentar evitar a evolução da doença.
Rita de Cássia pede a contribuição das pessoas e também das autoridades, no sentido de ajuda-la nesse momento difícil e de incerteza quanto ao futuro da filha, conforme falou, colocou a casa a venda, mas sabe que o valor do imóvel não é suficiente para arcar com toda despesa.
Quem puder ajuda com qualquer quantia pode depositar numa poupança da Caixa agência 1448 aberta exclusivamente para isso. Conta 91765-7/ Operação 013 em nome de Rita de Cássia Ferreira da Silva Brito.
Veja o vídeo feito pelo Calila do apelo da mãe e a situação de Rebeca
O que é Escoliose?
A escoliose é uma deformidade em curva da coluna vertebral, podendo ou não ser acompanhada de rotação das vértebras, a chamada “giba”.
Existem vários tipos de escoliose, sendo mais frequente estes três:
- Escoliose congênita (de nascença)
- Escoliose Neuromuscular
- Escoliose idiopática
Cada um dos tipos se comporta de uma maneira diferente em termos de evolução.
Causas
Confira as principais causas para os três tipos existentes de escoliose:
- A escoliose congênita decorre ou de um problema com a formação dos ossos da coluna vertebral (vértebras) ou de um problema de fusão dos ossos da coluna, podendo ou não estar associado a fusão de costelas durante o desenvolvimento do feto ou do recémnascido
- A escoliose neuromuscular é causada por problemas neurológicos como paralisia cerebral ou musculares que determinam fraqueza muscular, controle precário dos músculos ou paralisia decorrente de doenças como distrofia muscular, espinha bífida e pólio
- Somente a escoliose idiopática não possui causa conhecida.
Fatores de risco
Algumas pessoas são mais suscetíveis ao encurvamento da coluna. Alguns fatores são considerados de risco pelos médicos para o desenvolvimento de escoliose idiopática. Confira:
- Idade: Os sinais e sintomas geralmente começam durante a fase mais acentuada de crescimento, que costuma ocorrer pouco antes da puberdade (dos nove aos 15 anos)
- Sexo: Embora ambos os sexos possam ser afetados, as meninas possuem um risco muito maior de desenvolver curvaturas anormais na coluna
- Histórico familiar. A escoliose é mais comum entre membros de uma mesma família que possua antecedentes da deformidade
Sintomas de Escoliose
Há suspeita de escoliose quando um ombro parece estar mais alto do que o outro ou quando a pélvis parece estar inclinada. Um olhar leigo não percebe a curvatura nos estágios iniciais exceto quando o paciente dobra o tronco para a frente e a assimetria entre os lados da coluna fica evidente.
Os principais sintomas da escoliose podem incluir:
- Ombros ou quadris que parecem assimétricos
- Coluna vertebral encurvada anormalmente para um os lados
- Eventualmente desconforto muscular
Observação: em geral a escoliose na criança não causa dor. Quando a dor está presente há necessidade de uma avaliação médica criteriosa no sentido de afastar outras doenças mais graves.
Redação CN * Fotos e vídeo Raimundo Mascarenhas