As investigações sobre casos de corrupção na Fifa se alastram e já envolvem cinco edições da Copa do Mundo: a da França (1998), África do Sul (2010), Brasil (2014), Rússia (2018) e Qatar (2022).
No caso do Brasil, os contratos para o Mundial de 2014 entre a Fifa, parceiros comerciais e fornecedores serão examinados pela Justiça norte-americana. O foco é investigar a relação entre o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, e Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e do Comitê Organizador da Copa (COL). Os dois estão na lista de suspeitos de crimes financeiros e fraude no futebol. Há três dias, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, renunciou ao cargo e pediu a organização de novas eleições na entidade.
O FBI está investigando o pagamento de subornos para a escolha de sedes do Mundial e um possível esquema de corrupção para contratos de marketing e direitos televisivos. As denúncias aumentaram nos últimos dias após o depoimento de cartolas que admitiram repasse de verbas para manipular situações e jogos.
Uma delas foi relatada pela Federação Irlandesa de Futebol, segundo a qual a Fifa pagou US$ 5 milhões para encerrar o caso do toque de mão de Thierry Henry que deixou a Irlanda fora da Copa de 2010. Além disso, na quinta-feira (4) a Inglaterra se ofereceu para receber a Copa do Mundo de 2022, caso sejam comprovadas irregularidades na escolha do Qatar como país-sede.
“Temos estrutura para isso e fizemos uma ótima campanha de candidatura que, mesmo que não tenha tido sucesso, serve para sermos uma opção”, disse o ministro da Cultura britânico, John Whittingdale.
Desde quando a polícia suíça prendeu cartolas da Fifa a pedido dos EUA, na semana passada, a Bolsa de Doha tem sofrido baixas com a instabilidade sobre a realização do Mundial no país.
R7.com