“A estrutura foi pensada para aumentar a atenção da polícia à comunidade. Nossa proposta é fazer com que haja a colocação de outras unidades em todos os municípios do estado. Temos o desafio de deixar todos os Diseps da primeira etapa prontas, até o final do ano, para reforçar o combate à violência nos municípios. O Disep é uma conquista para a segurança pública porque a população passa a ter condição de ser melhor atendida”, destacou Barbosa.
O Disep, que integra as polícias Civil e Militar, possui unidade do Instituto Pedro Melo, instalações para os policiais de plantão, salas de audiência, de reconhecimento com espelho para a segurança das vítimas e duas custódias para os presos. Estão sendo investidos R$ 111 milhões para a instalação dos Diseps.
Custódias
Das quatro unidades já instaladas, a última foi a de Capim Grosso, inaugurada na semana passada. As custódias do Disep vão substituir as da atual delegacia e estão dimensionadas para que os detidos fiquem, no máximo 48 horas, e após este prazo sejam soltos ou encaminhados aos presídios.
Um dos moradores que se sentem beneficiados é o aposentado Dalberto Lima. Segundo ele, Capim Grosso é um eixo rodoviário com quatro contornos, onde circulam pessoas de todo o Brasil. “É um lugar onde tem muito assalto e, às vezes, até assassinato. Este distrito vai melhorar a segurança para a população da cidade e para os moradores de todos os municípios do entorno”.
Além do Disep, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública (SSP), investe em outros mecanismos de segurança. Na Bahia, já foram instaladas 17 bases comunitárias de segurança, sendo dez na capital, duas na Região Metropolitana de Salvador (RMS) e cinco no interior.