Um homem que não teve o nome revelado foi preso em flagrante em Jacobina, no Território Piemonte da Diamantina, investigado pela polícia por suspeita de integrar a quadrilha que explodiu, na madrugada de terça-feira, 9, o cofre da agência local do Banco do Brasil (BB), de onde foi levada uma quantia não divulgada.
Segundo o coordenador do Grupo de Repressão a Roubo às Instituições Financeiras, Maurício Moradillo, o detido é um policial militar baiano. “Ele foi flagrado por guarnição da PM, espalhando grampos de metal para furar pneus das viaturas em um das vias de acesso à cidade para dificultar a perseguição policial”, disse.
Conforme o delegado, ao depor, o PM negou envolvimento e disse que, no momento da prisão, não portava arma, mas estava com um saco com os grampos.
Moradillo foi para Jacobina compor força-tarefa com especialistas da PM e do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado. Ele estima que seriam cerca de 15 criminosos.
Dois seguranças do prédio e pessoas que estavam perto do BB foram feitos reféns, depois soltos na BA-131, acesso à BR-324, perto do povoado de Palmeirinha.
Carro e artefato
Um dos quatro veículos usados foi recuperado, com carregadores de fuzil e balas, perto do local de liberação dos reféns. Um artefato explosivo deixado na agência foi detonado por especialistas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que se deslocou de helicóptero até a cidade, na Chapada Diamantina.
Redação A Tarde