Manifestantes fazem uma caminhada em defesa da democracia e a favor do governo da presidente Dilma Rousseff na tarde desta sexta-feira (18), com saída do Campo Grande, região central de Salvador. Por volta das 16h10, o grupo começou a caminhar em direção à Praça Castro Alves. O trajeto tem quase dois quilômetros.
Por volta das 17h15, a direção da Central Única dos Trablhadores (CUT), uma das entidades organizadoras do protesto, informou que 100 mil pessoas participam do ato. A Polícia MIlitar acompanha a caminhada e estima que 50 mil pessoas integram a manifestação.
Mais cedo, a CUT infomrou que sete mil pessoas estiveram na concentração, que começou a crescer por volta das 15h. A Polícia Militar estimou que o público foi de seis mil pessoas no Campo Grande.
A maior parte dos participantes do protesto usa roupas vermelhas. Eles levam faixas de movimentos sociais e bandeiras do Brasil. O protesto, segundo a CUT, é também em defesa dos direitos sociais e trabalhistas e contra o golpe.
Também participam do movimento, representantes da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp), do Movimento por Moradia, Sindicato dos Metalúrgicos, Sindicato dos Comérciarios, Sindicato dos Petroleiros, Levante Popular da Juventude e Sindicato dos Rodoviários. Além dos movimentos e centrais sindicais, pessoas que não são ligadas a entidades sociais também integram a caminhada.
“O objetivo da oposição é desgastar Dilma e o PT. É esse público que está aqui que representa a maior parte da sociedade, sem desrespeitar quem participou da manifestação no domingo. Lula não está acima da lei. Então, se ele tiver que esclarecer algo à Justiça isso será feito, mas não com golpe. Esse é um ato em defesa da democracia”, disse Everaldo Anunciação, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia.
“Os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil estão indignados como o Congresso está querendo dividir o país. Dilma tem que continuar no governo que ela foi eleita”, disse Cedro Silva, diretor da CUT-BA.
“Não é apenas pela situação do país, é defender meu direito de voto. A gente não quer ditadura. Se Lula errou, que ele seja punido de forma justa e não com golpe”, afirma Marivaldo dos Santos, integrante do Sindilimp.
“Na verdade isso aqui é um ato de democracia. Estamos aqui para combater e enfrentar toda forma injusta de poder. Isso aqui representa a luta pela democracia. Estamos para lutar pela democracia”, disse a professora Jacilene Santos.
“Lutamos muito para ter o estado de direito que temos hoje e não podemos jogar isso fora de uma hora pra outra. Alguns querem tirar esse poder através de um golpe institucionalizado pela mídia”, disse o professor Antônio Alberto
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