Logo após participar do ato em defesa das vaquejadas na manhã desta terça-feira (11), na cidade de Feira de Santana, o deputado Gika Lopes defendeu no plenário da Assembleia Legislativa a prática desportiva e cultural das vaquejadas.
“A lei que criamos e aprovamos nessa casa visa proteger essa tradição nordestina, além de adotar práticas que visam a proteção dos animais, eu indiquei a destinação de 2% do valor do prêmio das vaquejadas para organizações que cuidam e protegem os animais, ao contrário do que muitos pensam, os vaqueiros cuidam dos animais, temos um cuidado especial com eles”, disse o parlamentar.
O deputado Gika Lopes também ressaltou a importância econômica que as vaquejadas tem para o nosso estado e na região nordeste do país, os eventos organizados pelos grupos e parques de vaquejadas pelo Nordeste geram cerca de 700 mil empregos diretos e indiretos.
Decisão do STF
O Supremo Tribunal Federal decidiu na última quinta-feira (06) derrubar uma lei do Ceará que regulamentava a prática da vaquejada no estado, por 6 votos a 5, os ministros do STF consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e, portanto, fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente.
Na Bahia foi aprovado com 60 votos à favor, na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei 21.118/2015 que regulamenta a vaquejada como prática desportiva e cultural, instituindo também medidas de proteção e combate aos maus tratos com os animais.
Segundo a Associação Baiana de Vaquejadas, na Bahia, são organizadas em média 240 vaquejadas no ano, “é importante que a sociedade e o STF compreenda que a vaquejada é uma antiga tradição e é um meio de sobrevivência de muitos nordestinos, a manifestação que aconteceu na manhã de hoje (11) reuniu diversos grupos de vaqueiros, parques de vaquejadas e defensores desse esporte, para dizer a sociedade a importância que as vaquejadas tem para o nosso estado, essa tradição não pode morrer.” afirmou o Deputado Gika Lopes.