A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manifestou sobre reportagem na qual o empresário Marcelo Bahia Odebrecht afirma que os pagamentos ao petista acertados com sei pai, Emílio Odebrecht, não se limitaram aos registrados no codinome “Amigo” da planilha de propinas “Italiano” – que era gerenciada pelo ex-ministro Antonio Palocci.
Delator desde janeiro e preso desde junho de 2015, o Marcelo Odebrecht foi novamente ouvido pela PF, desta vez no inquérito que apura propinas em doações ao Instituto Lula e pagamentos de palestras via Lils Palestras e Eventos.
“A tentativa de criminalizar o recebimento de doações legais para o Instituto Lula, retratadas em recibos, parece ser a nova onda da perseguição da Lava Jato contra o ex-Presidente Lula. Lula não recebeu qualquer doação ilegal da Odebrecht ou de qualquer outra empresa. As doações questionadas não tiveram Lula como beneficiário, mas sim entidade sem fins lucrativos que não se confunde com o ex-Presidente”, disse, por meio de nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, defensor do ex-presidente.
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