Um avião operado pela Aseman Airlines, com 66 pessoas a bordo, caiu no sudoeste do Irã na manhã deste domingo (18), segundo a mídia iraniana.
A aeronave voava no trecho entre Teerã e a cidade de Yasuj, no sudoeste do país, e caiu na região montanhosa de Samirom, a cerca de 480 km da capital iraniana. Não há informações sobre sobreviventes.
Segundo informações da agência EFE, o porta-voz de Emergências iraniano, Moytaba Khaledi, explicou que o aparelho desapareceu do radar cerca de 20 minutos depois de ter decolado do aeroporto de Teerã. O voo EP 3704, feito em um avião ATR 72, decolou de Teerã às 8h local (1h30, em Brasília).
Poucas horas após a confirmação da queda, a companhia aérea chegou a confirmar que os 66 ocupantes do voo (incluindo uma criança) haviam morrido, mas em seguida retirou a informação, declarando que devido às circunstâncias especiais da região e a falta de acesso ao local do acidente, não poderiam confirmar de forma precisa e definitiva a morte de todos os ocupantes do avião.
Segundo a rede britânica BBC, o mau tempo teria impedido que um helicóptero de emergência chegasse ao local. Mas ainda não há informações sobre o que teria causado a queda do avião.
De acordo com as primeiras informações das agências Insa e Fars, atribuídas a Pirhosein Koolovand, chefe do serviço nacional de emergência, todos os serviços de socorro estão em alerta.
Domingo passado (11), um avião da companhia aérea Saratov caiu perto de Moscou e deixou 71 mortos.
Segundo o registro da Bureau of Aircraft Accidents, empresa sediada na Suíça que contabiliza acidentes aéreos, o acidente foi o desastre que teve maior número de mortos desde a queda da aeronave em que viajava a equipe da Chapecoense em novembro de 2016, na Colômbia, em que também morreram 71 pessoas, considerando apenas voos comerciais.
O voo da Chape era um charter (quando a aeronave é alugada para um voo específico), enquanto o da Saratov era um voo regular, de linha.
G1