Pelo menos 11 pessoas já morreram na Bahia em 2018, em decorrência do vírus H1N1. O número de mortes foi confirmado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), na manhã desta terça-feira (17). O órgão estadual não divulgou, até o momento, os municípios onde os cinco últimos óbitos aconteceram – segundo a Sesab, essas informações serão disponibilizadas na quarta-feira (18), em um boletim epidemiológico.
A última informação, anunciada no domingo (15) após a confirmação na última sexta-feira (13), listava seis mortes pelo vírus H1N1 na Bahia. Um idoso de 61 anos que foi internado no Hospital Municipal de Serrinha no dia 10 de abril, mas não resistiu e morreu no dia seguinte. A confirmação da doença só foi possível na última sexta-feira (13), após o resultado do exame realizado no Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Muniz (Lacen).
No início da semana, a Sesab informou que uma mulher de 23 anos estava internada no mesmo hospital já com o diagnóstico de H1N1 confirmado. Diferentemente do idoso, ela tinha quadro estável e não corria risco de morte.
O vírus influenza transmite a gripe, uma infecção aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Uma pessoa pode contraí-la várias vezes ao longo da vida e, em geral, tem evolução autolimitada. Porém, em alguns casos, pode evoluir para uma forma grave. Os vírus influenza são transmitidos facilmente por pessoas infectadas ao tossir ou espirrar.
Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C. O tipo C causa apenas infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública, não estando relacionada com epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias de gripe.
Imunização
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe terá início na próxima segunda-feira (23) e, segundo a Sesab, não deve ser antecipada no estado. Esse ano, os grupos prioritários são pessoas com 60 anos ou mais; crianças de seis meses a menores de cinco anos; gestantes e puérperas (mulheres até 45 anos dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores; indígenas; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.