O preço médio cobrado pelo litro da gasolina no Brasil subiu R$ 0,94 desde quando passou a valer a nova política de reajuste de preços da Petrobras, no dia 3 de julho do ano passado.
De acordo com o levantamento divulgado semanalmente pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o valor médio do litro da gasolina saltou de R$ 3,489 para R$ 4,435 até a semana passada. A diferença representa uma alta nominal (sem descontar a inflação) de 27,1%.
Significa dizer que os motoristas do País pagaram, em média, R$ 47,30 a mais para encher um tanque de 50 litros com gasolina comum na semana passada do que no início do mês de julho, quando desembolsavam R$ 174,45 pela mesma quantidade de combustível.
No caso do diesel, o valor médio pago pelo litro do combustível aumentou 28,4%, de R$ 2,948 (em 3 de julho de 2017) para R$ 3,788 (na semana passada).
Vale destacar que, alguns dias após a política de reajustes da Petrobras, o governo federal anunciou o aumento no valor das alíquotas de PIS/Cofins sobre os combustíveis, o que também impulsionou a alta de preços do período.
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No caso específico do diesel, a paralisação dos caminhoneiros das rodovias federais ao longo da última semana fez com que o governo tirasse a cobrança adicional de R$ 0,46 no preço do combustível. De acordo com o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, o diesel começa a sair das refinarias com desconto a partir desta sexta-feira (1º).
Distribuidoras
Assim como os consumidores, as distribuidoras também pagaram mais caro pelos combustíveis desde que entrou em vigor a política de preços da Petrobras.
De acordo com os relatórios da ANP, o valor médio pago pelas distribuidoras de gasolina subiu de R$ 3,039 para R$ 3,985. Apesar de representar os mesmos R$ 0,946 ao consumidor, a foi maior em termos nominais: 31,1%.
No caso do diesel, o preço médio à distribuidora saltou 36,2% ao passar de R$ 2,497 para R$ 3,401 nos últimos dez meses.