O governador da Bahia, Rui Costa (PT), admitiu, em entrevista à revista Veja, o desejo de ser candidato a presidente da República em 2022. Hoje, no entanto, o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), é considerado o postulante natural da sigla ao Palácio do Planalto.
“Disse isso ao Lula: mais do que projetarem nomes, os partidos deveriam deixar a vaidade de lado. Se cada um quiser se colocar um degrau acima, não vamos conseguir pensar um projeto de país. Hoje, quero construir com outras lideranças essa alternativa. Mas é óbvio que, se digo que estou disposto a construir algo, então estou disposto a assumir qualquer tarefa. Na medida em que me coloco à disposição, concordo em ser qualquer coisa, inclusive não me candidatar a nada. Quero contribuir porque o povo brasileiro não merece passar por isso que está vivendo”, afirmou, em entrevista à publicação.
Perguntado se Haddad simboliza o futuro do PT, Rui disse que a “força do PT não está em nomes, nem no de Haddad nem no de outros”. “O PT é uma ideia de igualdade num Brasil muito desigual. É preciso trabalhar melhor essa ideia para reconstruir o partido, abordando temas a que o PT sempre se mostrou reticente, como a questão da segurança pública. Não pode ter tabu com isso, senão uma parcela considerável da população não nos enxergará como alternativa”, pontuou.
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