Manchas de óleo com 21 quilômetros quadrados e outra de 3,3 km² foram identificadas por um satélite da União Europeia se aproximando do litoral da Bahia e de Sergipe, de acordo com apuração da Folha de S. Paulo junto ao professor do curso de Oceanografia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Pablo Santos.
Segundo a reportagem, as manchas fora identificadas às 7h55 de sexta-feira (11). O texto indica que no momento, as manchas se encontravam a 100 quilômetros da costa brasileira.
“Esse tipo de dado orbital é a melhor forma de identificar possíveis manchas. O oceano tem certa rugosidade superficial. Mas quando existe óleo na superfície, essa rugosidade diminui, fica mais lisa. É um padrão muito comum em manchas de óleo”, afirma o professor.
Após a descoberta das manchas, grupos de pesquisa liderados pelo professor Guilherme Lessa, da UFBA, e Carlos Teixeira, da Universidade Federal do Ceará estão empenhados em identificar o local exato para onde o óleo deve chegar na costa brasileira, de acordo com a direção dos ventos e correntes marítimas.