A sessão deliberativa remota do Senado marcada para esta quinta-feira (21) foi adiada após a notícia de que o secretário-geral da Mesa, Luiz Fernando Bandeira de Mello, foi diagnosticado com covid-19. Os demais servidores que assessoram o Plenário precisaram entrar em isolamento. O secretário-geral informou que está bem e não manifesta sintomas.
A pauta desta quinta será cumprida na próxima semana, mas ainda não há uma definição de como os projetos serão distribuídos ao longo dos dias. São cinco projetos, entre os quais o que garante o uso de leitos da rede privada pelo SUS durante a pandemia. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, convocará uma reunião de líderes para tratar do assunto.
O adiamento foi proposto pelo senador Weverton (PDT-MA), que pediu compreensão dos colegas pela situação dos demais servidores. Membro da Mesa do Senado, ele tem atuado como secretário das sessões e afirmou que também entrará em isolamento e fará os exames médicos.
— A notícia deixou a todos muito apreensivos. Toda a equipe que está aqui é nova. Não temos ambiente nenhum para abrir a sessão no dia de hoje — afirmou.
Os líderes das bancadas do Senado, que participavam da sessão do Congresso Nacional no momento do anúncio do adiamento, desejaram uma rápida recuperação ao secretário-geral Luiz Fernando Bandeira de Mello e manifestaram solidariedade aos demais servidores.
Apesar de acontecerem pela internet, as sessões remotas do Senado são presididas a partir de uma central de comando da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen). Além de dois senadores (um presidente e um secretário), os servidores essenciais ao trabalho do Plenário ficam na sala durante as sessões.
Fonte: Agência Senado