Depois da disparada de 8% em 18 de janeiro, a gasolina terá novo aumento. A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (26/1), mais um reajuste, desta vez de 5%. Com isso, o combustível acumula alta de 13,4% em 2021. O diesel também será reajustado em 4,4%. Os novos valores passam a vigorar a partir desta quarta-feira (27). Vale ressaltar que a nova política da Petrobras, inaugurada este ano, é não revelar os percentuais de aumento, apenas os novos preços praticados nas suas refinarias. A companhia tampouco informa espontaneamente os reajustes.
Segundo a estatal, “o preço médio de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passa a ser de R$ 2,08 por litro, refletindo um aumento médio de R$ 0,10 por litro”. Ao fim de 2020, o valor da gasolina era de R$ 1,83. “O preço médio do diesel, por sua vez, passará a ser de R$ 2,12 por litro, refletindo uma aumento médio de R$ 0,09 por litro”, informou.
A empresa explicou que “os preços praticados têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”.
“Importante ressaltar também que os preços da gasolina e do diesel vendidos na bomba dos postos revendedores é diferente do valor cobrado nas refinarias pela Petrobras. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos próprios postos revendedores de combustíveis”, acrescentou, como faz em todas as notas de reajuste.
Novidade
A novidade agora é que a Petrobras divulga dados do Global Petrol Prices, um site segundo o qual, em 18 de janeiro (portanto antes dos dois aumentos promovidos este ano), “o preço médio ao consumidor de gasolina no Brasil era o 56º mais barato dentre 166 pesquisados, estando 17,8% abaixo da média de US$ 1,05 por litro”. “Já o preço médio de diesel ao consumidor no Brasil era o 42º mais barato dentre 165 pesquisados, estando 26,7% abaixo da média de US$ 0,95 por litro”.
Fonte: Correio Braziliense