O ano letivo continuum 2020/21 da rede estadual de ensino entra na terceira fase, nesta segunda-feira (18), com as aulas 100% presenciais. As atividades começaram no dia 15 de março, com o ensino 100% remoto, depois foram migradas para o ensino híbrido, com aulas semipresenciais, a partir do dia 26 de julho, para o Ensino Médio, e dia 9 de agosto, para o Ensino Fundamental.
O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, destacou a importância deste momento para toda a comunidade escolar. “A escola é um ambiente de aprendizagem, mas também de acolhimento e de afeto e a nossa rede está preparada com todos os protocolos de biossegurança para receber a comunidade escolar, nesta nova fase do ano letivo. Esta foi uma tomada de decisão criteriosa, que levou em conta a queda dos indicadores da Covid; a cobertura vacinal dos professores e da sociedade de um modo geral; e muito necessária para a motivação e aprendizagem dos nossos estudantes”, afirmou.
A rede estadual possui cerca de 900 mil estudantes, de 1.089 unidades escolares. Como preparação para as aulas semipresenciais, as escolas estaduais passaram por investimentos voltados aos protocolos de biossegurança, da ordem de R$ 305 milhões, disponibilizados para reforma, manutenção e adequações. Novos recursos foram destinados para as escolas, no mês de agosto, visando as aulas 100% presenciais, no montante de R$ 250 milhões do Tesouro Estadual, por meio do Programa Retorno Escolar Seguro (PRES). Os recursos, transferidos para a conta da Caixa Escolar, visam a cobertura de despesas de custeio e capital até o final do ano letivo, e são voltados à manutenção física e pedagógica das unidades escolares, conforme o protocolo de biossegurança.
A SEC também investiu R$ 6,1 milhões na aquisição de fardamento escolar e distribuiu 2 milhões de máscaras nas escolas. E como parte das estratégias do Governo da Bahia para manter o vínculo dos estudantes com a escola, o Estado ampliou, até dezembro, a concessão do Programa Bolsa Presença, que disponibiliza R$ 150 por mês para famílias de estudantes em condição de vulnerabilidade socioeconômica. Com a ampliação do programa, até o mês de dezembro, 421.308 famílias serão beneficiadas, alcançando 528.213 estudantes. O investimento no Bolsa Presença, que era de R$ 280 milhões inicialmente, passou para R$ 469 milhões, com recursos próprios do Estado.
Outra iniciativa é o Programa Mais Estudo, que oferece bolsa de R$ 100 por mês, para cada estudante que presta monitoria em Língua Portuguesa, Matemática e Iniciação Científica aos colegas. Para 2021, foram ofertadas 52 mil vagas, com investimentos próprios do Estado de mais de R$ 10 milhões.
Tem ainda o Educar para Trabalhar, programa que oferta 43 cursos de qualificação profissional para estudantes e egressos da rede estadual de ensino, como forma de prepará-los para o mundo do trabalho. O Educar para Trabalhar está com inscrições abertas para 151 mil vagas, até terça-feira (19), pelo Portal da Educação.
Fonte: Ascom/Secretaria da Educação do Estado