A Polícia Civil prendeu em Campina Grande, na Paraíba, três pessoas suspeitas de participarem do furto ao apartamento dos influenciadores Carlinhos Maia e Lucas Guimarães, em um luxuoso prédio em Maceió. A informação foi confirmada pela polícia na terça-feira (7).
Com os presos, foram apreendidos equipamentos utilizados no crime, como ferramentas, celulares, luvas, lanterna e uma escada retrátil. As joias e o relógio, avaliados em cerca de R$ 5 milhões, ainda não foram recuperados.
As investigações ainda continuam. A Polícia Civil tenta descobrir se o crime foi encomendado. Após as prisões, Carlinhos Maia disse ter ‘medo das surpresas que possam vir’.
Na segunda (6), os delegados Lucimério Campos, diretor de Polícia Judiciária da Região Metropolitana; Robervaldo Davino, titular do 6º Distrito Polícial; e Gustavo Xavier, delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, convocaram a imprensa para falar da investigação do caso.
Segundo os delegados, a polícia já tinha suspeitos do crime, mas ainda não havia pedido nenhum mandado de prisão e não podia apontar quem seriam esses suspeitos a pedido do setor de inteligência da própria Polícia Civil.
De acordo com o delegado Lucimério Campos, a Polícia Civil suspeitava de que as pessoas que cometeram o crime eram de fora do estado e que são especializadas nesse tipo de crime. Outro ponto investigado é de que os criminosos tiveram informações privilegiadas sobre as falhas do sistema de segurança do edifício onde os influenciadores moram.
As câmeras de segurança do edifício gravaram dois criminosos entrando no prédio de Carlinhos Maia pela garagem. Nas imagens é possível ver que os criminosos andam pelos cantos para chegar ao interior do prédio, usando máscara, luva e chapéu.
O furto ocorreu no dia 29 de maio, quando os influenciadores não estavam em casa. Carlinhos estava em Aracaju para realizar uma lipoaspiração e Lucas em Cancún, a trabalho.
Depois do ocorrido, Carlinhos foi morar na casa dos pais, em Penedo, e disse que reforçou a sua segurança pessoal.