Um veículo afundou em uma vala, na tarde desta sexta-feira (25), na Avenida Artêmia Pires, na comunidade de São Francisco, em Feira de Santana, que se abriu na via devido às fortes chuvas que incidiram sobre a cidade.
Com a força da enxurrada, o buraco se expandiu, formando uma extensa cratera, e a frente do veículo ficou submersa pelas águas.
O proprietário do veículo, o professor Danilo Souza Vieira contou, em entrevista ao Acorda Cidade, que havia saído do trabalho em uma escola da rede estadual e estava a caminho da residência, quando se deparou com um buraco.
“Eu tinha acabado de sair do trabalho e vim para casa, no condomínio Arbol, quando fui surpreendido por um buraco. Eu ainda tentei manobrar o carro para a frente e dar a ré, só que o carro não tinha nenhum tipo de condição de prosseguir. Passaram-se alguns minutos, e o dono de um bar ao lado pediu para eu sair, afinal de contas a vida é mais importante do que o bem material. Eu sai e vi a água praticamente invadir o meu carro, tomou conta de todo o espaço do veículo, foi quando o carro começou a ficar, de certa forma, inclinado”, relatou o professor.
Conforme Danilo Souza, ele então resolveu ir para casa tentar acionar o seguro, quando o engenheiro de um condomínio em construção o chamou para verificar o incidente.
“Quando eu fui acionar o seguro, no condomínio onde eu moro, o engenheiro de um condomínio em construção me chamou para constatar o acidente e foi quando eu me deparei com a situação do veículo, que estava praticamente em uma vala gigante. Eu cai em um buraco de porte pequeno a médio, mas a vala aumentou com a força da água, algo que não foi presenciado por mim no momento do acidente, não existia essa vala grande. Uma profundidade gigante, e eu me assustei com o ocorrido. Eu sai, após um rapaz bater no vidro do carro, afirmando que o veículo poderia de certa forma, como ele conhece a região, entrar em um buraco maior”, informou.
Ele disse que ainda não sabe o que danificou no veículo. O professor também informou que a vala é fruto das obras de drenagem de três condomínios em construção no local.
“Essa vala é resultado da instalação de uma rede de drenagem de esgoto de condomínios. A pista foi interditada durante uns três ou quatro dias e foi liberada. Foi aberta uma rede de esgoto, o que possivelmente danificou o asfalto e aconteceu o acidente. Não tinha nenhum tipo de sinalização, e inclusive alguns carros estavam trafegando pelo passeio e eu estava andando na minha mão quando aconteceu o acidente”, relembrou.
Fonte: Acorda Cidade