Com a desistência do atual presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia (PT-BA), Éden Valadares, à reeleição, novos quadros da militância começam a se formar para almejar o tão desejado posto. Até o momento, três nomes já se lançaram para concorrer à presidência da sigla, são eles: Liu do MST (Movimento Sem-Terra); Sandro Magalhães, presidente do PT de Serrinha; e Ellen Coutinho, membra do Diretório Nacional do PT.
A confirmação do nome de Magalhães na disputa foi feita por Valadares nesta quarta-feira, 12. Éden defendeu renovação dos quadros políticos e diz que já “cumpriu ciclo” à frente da legenda. “Já fico feliz. O que penso é que se já cumpri meu ciclo, Jonas também cumpriu, Everaldo também cumpriu, esses nomes são lembrados, claro, porque eles são ex-presidentes do PT, mas penso, insisto que é hora de a gente dar oportunidade a novas pessoas para formar novas lideranças e seguir o desafio de renovar, inovar, modernizar e aproximar o PT dessa nova classe trabalhadora”, disse o petista, em entrevista à rádio Baiana.
O foco do presidente do PT agora, segundo ele, é cumprir seu mandato e coordenar a eleição interna ‘mais democrática, participativa e de maior unidade possível’. “Esperamos fazer um grande PED (Processo de Eleição Direta), um grande processo de mobilização, transparente, limpo, com igualdade de disputa entre as correntes e que a gente produza sempre a maior unidade possível sempre tendo um partido mais junto da classe trabalhadora, mais renovado, mais inovado e cada vez mais na luta. Renovar, inovar, atualizar é preciso sempre”, destacou.
Éden, que já cumpriu tarefas diferentes no movimento estudantil, na UNE, nos governos do Estado e no Federal, onde foi chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, coordenou as campanhas de Jaques Wagner, de Rui Costa e de Jerônimo Rodrigues, foi secretário da Juventude do PT, disse estar honrado com seu trabalho à frente do PT, ‘como o de dar transparência e um controle maior sobre as finanças da legenda, sanar e profissionalizar as finanças de campanha, do Fundo Partidário e de um processo mais democrático de distribuição do Fundo Eleitoral’.
Fonte: PCS