O governo Michel Temer voltou a indicar que deve deixar o envio da proposta da reforma da Previdência para depois do primeiro turno das eleições municipais. O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, voltou a defender ontem a importância de o texto ser debatido com representantes dos trabalhadores e empregadores antes de mandar o texto para o Congresso.
“Acho que tudo o que for feito para facilitar a tramitação é bem-vindo”, disse. Geddel se reuniu com o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, que saiu dizendo que o ministro vai fazer o “impossível” para convencer Temer da necessidade de adiar o envio da proposta aos parlamentares para que seja debatida com as centrais sindicais.
“O presidente prometeu que faria uma rodada de conversas com as centrais. Espero que cumpra a promessa”, afirmou. Ontem, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e o do Planejamento, Dyogo Oliveira, se reuniram com técnicos das duas Pastas e da Fazenda para fechar os detalhes da proposta.
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