A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informa que registrou, nesta quarta-feira (15), mais um óbito pelo novo coronavírus (Covid-19) no estado. A 28ª morte foi de uma paciente de 73 anos, residente em Salvador, sem histórico de comorbidades. Ela estava internada em um hospital filantrópico na capital baiana desde 6 de abril, vindo a falecer em 14 de abril.
O 27º óbito divulgado na manhã de hoje foi um homem de 52 anos que estava internado em um hospital particular da capital, segundo a SESAB o mesmo também não tinha histórico de comorbidade.
A Bahia fechou o boletim desta quarta com 884 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19), o que representa 8,86% do total de casos notificados. Até o momento, 5.267 casos foram descartados e houve 28 óbitos, sendo 15 no município de Salvador e 13 nos municípios de Lauro de Freitas (2), Gongogi (1), Itapetinga (1), Utinga (1), Adustina (1), Araci (1), Itagibá (1), Uruçuca (1), Ilhéus (1), Belmonte (1), Vitória da Conquista (1) e Itapé (1). Um caso confirmado que anteriormente havia sido notificado como Bom Jesus da Lapa tem como registro do provável local de infecção a cidade de Salvador. Um dos óbitos que estava sendo registrado em Ilhéus é de uma paciente residente em Itapé.
Este número contabiliza todos os registros de janeiro até as 17 horas desta quarta-feira (15). Ao todo, 218 pessoas estão recuperadas e 99 encontram-se internadas, sendo 38 em UTI. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.
Os casos confirmados estão distribuídos em 83 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (58,71%). Quanto ao sexo dos casos confirmados, 494 (55,88%) foram do sexo feminino. A mediana de idade foi 42 anos, variando de 4 dias a 96 anos. A faixa etária mais acometida foi a de 30 a 39 anos, representando 28,28% do total. O coeficiente de incidência por 1.000.000 habitantes também foi maior nesta faixa etária (108,97/ 1.000.000 habitantes), indicando que o risco de adoecer passou a ser maior entre os adultos jovens, seguida da faixa de 50 a 59 anos (101,83/ 1.000.000 habitantes).
Ressaltamos que os números são dinâmicos e, na medida em que as investigações clínicas e epidemiológicas avançam, os casos são reavaliados, sendo passíveis de reenquadramento na sua classificação. Outras informações em saude.ba.gov.br/coronavirus.
Para acessar o boletim completo, com a lista de municípios com casos confirmados, clique aqui.
De acordo com a Nota Técnica n° 54 (disponível em saude.ba.gov.br/coronavirus), as unidades de saúde devem realizar a coleta de amostras somente quando o caso suspeito de Covid-19 se enquadrar nos critérios abaixo:
1. Pacientes internados com suspeita de COVID-19;
2. Pacientes com síndrome respiratória aguda grave (SRAG);
3. Profissionais de saúde com síndrome gripal suspeitos de COVID-19, ou contactantes de casos confirmados de COVID-19 mesmo assintomáticos;
4. Pacientes que foram a óbito com suspeita de COVID-19 cuja coleta não pôde ter sido realizada em vida;
5. Pessoas com febre, suspeitas de infecção, triadas nos aeroportos, portos e nas estradas.
Observação: pacientes que não se enquadrem nas situações acima não têm indicação para coleta de amostras.
Definição de caso suspeito de coronavírus (Covid-19)
Definição 1 – Síndrome Gripal (SG): indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que relatada, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou coriza ou dificuldade respiratória.
– Em crianças (menos de 2 anos de idade): considera-se também obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.
– Em idosos: a febre pode estar ausente. Deve-se considerar também critérios específicos de agravamento como sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.
Definição 2 – Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): Síndrome Gripal que apresente: dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto.
– Em crianças: além dos itens anteriores, observar os batimentos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação e inapetência.