Policiais militares que cometeram crimes durante o período de greve serão enviados para presídios de segurança máxima na Bahia. A informação foi divulgada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em uma coletiva realizada neste sábado (4), na Base Aérea, para falar sobre a violência no estado.
Acompanhado do governador Jaques Wagner, do chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general José Carlos De Nardi, e da secretária Nacional da Segurança Pública (Senasp), Regina Miki, o ministro disse ter recebido da presidente Dilma Rousseff autorização para instauração da ‘operação de lei e de ordem’.
A operação, prevista na Constituição Federal, trouxe, segundo o general, ‘o maior contingente operacional já feito em operações dessa natureza. Mais de três mil homens’. A Polícia Federal está responsável por apurar e investigar a atuação de policiais nos crimes realizados durante a greve que já dura cinco dias. ‘Depredações a equipamentos, que estão nesse momento submetidos à operação de lei e ordem, qualifica-se como crime federal’, salientou o general.
O governador Jaques Wagner informou que não concederá anistia aos policiais envolvidos em invasões, depredações e outros crimes contra o Estado. ‘Não vamos negociar’, acrescentou.
Um contingente de 2.350 militares, entre integrantes da Força Armada (Exército, Marinha e Aeronáutica) e da Força Nacional, já está na Bahia para dar segurança à população. A previsão é que mais 600 militares sejam somados a este contingente.
Fonte: Correio.