O ínicio da noite de sábado (28) em Conceição do Coité, localizada no território do sisal, foi marcado com intensa movimentação, pelo grande número de veículos que chegavam trazendo pessoas para participarem da maior festa de camisa da região, o Baião de 2 e os dois veículos da equipe dos Anjos da vida, trabalharam bastante para socorrer pessoas feridas e que não tinham nada haver com a festa.
O primeiro chamado veio da região do Povoado de Onça, onde o casal, Ednei Silva Pinto, 26 anos, residente em Camaçari e Margleide Oliveira Nascimento, 24 anos, residente na Rua Ivo Mascarenhas, estavam feridos e caídos ao chão, após a moto que Ednei pilotava, atropelar um bezerro, que morreu no local. Ednei contou ao CN que foi se livrar de uma vaca e o braço bateu no bezerro, perdendo o controle da moto. A equipe do CN constatou a presença dos animais soltos e encontrou, fora da estrada, pois foi retirado por populares para evitar outro acidente, o bezerro morto. O casal foi atendido no pronto-socorro do Hospital Almir Passo e passa bem.
Antes de chegar ao HAP, a brigada voluntária “anjos da vida” recebia outro chamado, deslocando outra equipe até o bairro Fluminense, quando uma moto pilotada pelo agricultor rural, que nas horas vagas, atua como moto taxi, José Lima de Almeida, chocou com o Gol taxi dirigido por Mário Xavier. O acidente foi no início da estrada que liga Coité/Riachão do Jacuípe, na área urbana do bairro Fluminense. José Lima foi encaminhado ao HAP com um grande corte na altura do joelho esquerdo.
No mesmo instante, outro chamado para socorrer o motoqueiro Antonio Oliveira Duarte, que havia caído da moto que pilotava próximo ao Povoado do Malhador. Diante do encaminhamento dos dois primeiros casos para o HAP, Antonio, que a aproximadamente um ano, havia sofrido outro acidente, foi atendido no Hospital Regional.
O atendimento a vítimas de acidentes envolvendo motocicletas aumentou em 16 vezes de 2006 a 2011. Este dado é bastante preocupante, pois geralmente essas vítimas são jovens e sofrem traumas graves, que acometem principalmente nas pernas e nos braços e devido à gravidade, também levam mais tempo para se recuperar e maior risco de sequelas.
Não tivemos informações se algum caso precisou transferência.
Por: Valdemi de Assis / fotos: Raimundo Mascarenhas