Ao ser apreendido em flagrante, momento após o crime, Márcio Nunes de Souza, 19 anos, morador da rua Bertulina Carneiro, no bairro Campo Limpo, informou à polícia que era menor e foi encaminhado à Comunidade de Atendimento Sócioeducativo (Case) Juiz Melo Matos com o outro acusado.
Com a confirmação da idade, ele foi autuado em flagrante por latrocínio (roubo seguido de morte) e será encaminhado ao Conjunto Penal de Feira de Santana, segundo o delegado André Ribeiro, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR).
“Houve uma mudança de nomenclatura. Quando é menor é lavrado um auto de apreensão e agora que foi descoberto que ele é maior será lavrado um auto de prisão em flagrante. Acredito que familiares tenham comparecido à delegacia e informado a idade”, disse o delegado.
Em entrevista ao Acorda Cidade, Márcio alegou que informou a idade errada porque não sabia o número correto do Registro Geral (RG). Ele disse que nunca teve passagem pela polícia e que o comparsa o chamou para praticar o roubo. Os jovens tinham uma dívida e, segundo o acusado, se não pagassem iriam morrer. Márcio afirma que a arma estava engatilhada na mão do adolescente e o acusou de disparar o tiro que matou a técnica de enfermagem. “Eu falei na delegacia que eu tinha 17 anos. O débito que a gente tinha era de R$ 500 do motor de uma moto. Não fui eu quem tirou a vida dela não, foi ele”, declarou.
O corpo de Cirleide foi sepultado na tarde de terça-feira (8) no Cemitério São João Batista. Centenas de parentes e amigos estiveram presentes para prestar as últimas homenagens. Em entrevista ao Acorda Cidade, o Pastor Cleder Kalin da Silva ressaltou que ela era uma pessoa muito dedicada à família, à profissão e a Deus.
“Você não a via triste de jeito nenhum. Ela era uma pessoa fantástica. Sempre com um sorriso. Ela era muito querida em todo lugar onde passava e gostava de servir as pessoas. O amor reinava em seu coração”, declarou
Com informações dos repórteres Aldo Matos e Paulo José do programa Acorda Cidade