Foi publicado na última quarta-feira(25), um fato inusitado que chamou atenção dos motoristas que trafegam na rodovia; o asfalto estava derretendo na medida em que os veículos passavam. A empresa Augúrio Construções e Terraplenagem Ltda, responsável pela manutenção emitiu uma nota explicando o possível motivo. Veja na íntegra:
Como foi observado por todos em decorrência da restauração da BA-130, trecho que liga os municípios de Mairi a São José do Jacuípe, houve um aumento significativo do tráfego na estrada, inclusive com o tráfego de caminhões pesados do tipo bi-trem com peso bruto em torno de 70 ton e caminhões semi-reboque de três eixos com pá-eólica com peso bruto em torno de 160 ton, esse tráfego foi constante na rodovia durante a construção dos trechos e também constante sobre o revestimento asfáltico TSD (Tratamento Superficial Duplo) recém construído. O referido tipo de pavimento não foi dimensionado para suportar esse tipo de tráfego e capacidade de carga, que foi embasado no conhecimento prévio do comportamento do tráfego regional e da estimativa de acréscimo decorrente da supressão da demanda, função direta das novas condições funcionais e operacionais propostas para a rodovia.
A obra foi feita dentro dos padrões técnicos propostos em projeto e especificações técnicas do DERBA e acompanhada por profissionais técnicos do próprio órgão e pela Augúrio.
Os locais onde estão ocorrendo a “exsudação” que consiste na migração do ligante presente na mistura betuminosa para a camada de desgaste, resultando em um aspecto negro e brilhante são justamente onde ocorre a frenagem e tração dos veículos, em decorrência dos quebra molas na zona urbana, ocorrendo assim a compressão da camada betuminosa, neste caso, expulsando o betume para a superfície, fato esse que se agravou com o aumento da temperatura na região nesse mês de novembro. Com essa expulsão do ligante, permitiu que os pneus dos veículos grudem, retirando assim uma parte da brita utilizada no TSD.
Redação CN* com informações de Agmar Rios