O americano Nino Esposito, da Pensilvânia, nos Estados Unidos, está lutando na justiça para conseguir se casar com Roland Bosee, que ele “adotou” em 2012.
Segundo informações do Pittsburgh Post Gazette, a prática de “adotar” o amante tornou-se comum entre casais homossexuais americanos, que viam uma alternativa para conseguirem ficar juntos “oficialmente”.
Nino, de 78 anos, e Roland, de 68, se conheceram em 1970 e estão juntos desde então. Apesar dos mais de 40 anos de relacionamento, os dois não acreditavam que um dia a lei iria favorecê-los, e por isso decidiram manter a relação de “pai e filho”.
“Nós nunca pensamos em nossas vidas, ou em 20 vidas, que o casamento entre pessoas do mesmo sexo seria real”, afirmou Roland.
Para a surpresa dos dois, a Suprema Corte dos EUA legalizou o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo no dia 26 de julho deste ano. Agora, o casal busca selar sua união de “forma correta”.
Apesar do juiz Lawrence J. O’Toole, que está sob o comando do caso, dizer que se sensibilizou com a situação de Nino e Roland, ele declarou que não tem nada o que possa fazer, já que se trata de “pai e filho”.
Entretanto, a professora de direito, Nancy Polikoff, discorda da decisão. “Tribunais de muitos Estados estão concordando em desfazer essas adoções”, informou Nancy. “Mas também não me surpreende que um juiz não permita”, concluiu.
O caso continua em andamento.
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