A mãe, Rosilene Batista Silva, que vive no DF, foi casada por cerca de um ano com o pai da criança. Em 2011, o casal se separou. A mulher, que diz que o casamento chegou ao fim por conta de agressões físicas e psicológicas, chegou a denunciar o então marido à polícia apenas três meses após a união. Depois do divórcio, ela cedeu a guarda do filho ao marido, mas depois alegou que fez isso porque foi ameaçada. “Nunca imaginei que ele pudesse fazer com o meu filho o que fazia comigo”, diz ela ao Correio Braziliense.
Em setembro do ano passado, a mãe descobriu pela ex-cunhada que o filho sofria maus tratos do pai e da madrasta. Ela ligou para o Conselho Tutelar de Capivari, onde o menino mora com o pai, e fez uma denúncia, pedindo que fosse averiguada. Ela também conversou com a Defensoria Pública em Brasília, que recomendou que ela fosse visitar o filho. “Quando cheguei em São Paulo, não reconheci meu filho. Ele estava muito triste, chorava, estava abatido, magro. Quando era contrariado, xingava e mordia as pessoas. Ele me implorou para ficar comigo, então resolvi trazê-lo para casa”, relata.
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Correio24H