A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) vai pagar R$ 12 milhões de premiação à seleção brasileira pela conquista do inédito ouro olímpico.
Como uma parte desse dinheiro será dada a integrantes da comissão técnica, cada atleta vai ficar com aproximadamente R$ 500 mil.
O título foi conquistado na última cobrança de pênalti, convertida por Neymar, após a seleção ter empatado por 1 a 1 com a Alemanha no tempo normal, e sem gols na prorrogação.
O valor que cada um dos 18 integrantes da equipe receberá da CBF é 14 vezes maior do que a premiação dada pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) aos medalhistas das outras modalidades.
No início dos Jogos, o COB determinou que todos os atletas que subissem ao pódio em competições individuais, independentemente da cor da medalha, receberiam R$ 35 mil. O “bicho” aos jogadores para as conquistas em esportes coletivos seria a metade, R$ 17,5 mil.
Além da premiação do COB, os atletas também ganham dinheiro das confederações de suas modalidades.
Dono de três medalhas na Rio-2016, o canoísta baiano Isaquias Queiroz vai receber ao longo de um ano R$ 132 mil da CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem) como prêmio.
O Brasil terminou a Olimpíada com 19 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e seis de bronze.
Nos Jogos de Londres-2012, a CBF prometera pagar US$ 100 mil (cerca de R$ 320 mil, em valores atuais) pelo ouro. Como ficaram com a prata, os atletas não receberam nada.
A CBF declarou ter obtido um lucro de R$ 72 milhões no ano passado, 42% acima dos R$ 51 milhões registrados em 2014. Esse é o terceiro maior resultado positivo da entidade. O faturamento em 2015 também foi um recorde –R$ 584 milhões.