O caso envolvendo uma guarnição da Policia Militar de Conceição do Coité que saiu para atender uma solicitação depois de acontecer um assalto no distrito de Salgadália na quarta-feira, dia 07/12 e que resultou na morte de dois jovens continua repercutindo na Bahia.A PM apresentou armas e droga que segundo boletim divulgado pelo 16º BPM estava em poder dos dois.
A morte de Victor e Henrique abalou completamente do Distrito de Salgadália, de forma que no dia seguinte reuniu centenas de pessoas em uma caminhada pedindo Justiça.Foi anunciado o afastamento dos militares que estavam em serviço naquela noite, atendendo a ordem do governador,enquanto se apura os fatos e a notícia mais recente, foi a visita do secretário de Justiça e Direitos Humanos Geraldo Reis aos familiares dos jovens e prometeu acompanhar de perto todo trabalho de investigação.
Nesta quarta-feira que se manifestou encaminhando nota a imprensa foi a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia, ASPRA – Regional Serrinha
com o seguinte texto:
No último dia 07/12, tombaram em troca de tiros com uma guarnição da Polícia Militar, na cidade de Conceição do Coité, dois jovens marginais. Marginais, pois que estavam naquele momento às margens da Lei, haja vista serem menores de idade na condução de veículo automotor, em desacordo com o Código de Trânsito Brasileiro.
No dia 11/12, O Secretário de Direitos Humanos, esteve na cidade de Conceição do Coité e, com o apoio do prefeito daquele Município, Sr. Francisco de Assis, estão dando apoio aos familiares, acompanhando e cobrando uma apuração rigorosa dos fatos e não deve ser diferente, há que se apurar para que tenhamos um desfecho com a verdade sobre os fatos. O que não deve ocorrer é a criminalização dos Policiais Militares que agiram em nome do Estado e, até que haja prova em contrário, em ação legítima e legitimada por todo material apreendido e apresentado a autoridade policial, inclusive armas de fogo municiadas. Chama atenção, o fato do Prefeito Francisco de Assis e o Sr. Governador do Estado moverem a máquina estatal para acompanhar de perto as apurações e, como sempre fazem os demagogos, choram a dor das famílias. A ASPRA se solidariza com os perderam seus entes queridos! Porém, não entendemos porque os gestores municipal e estadual não moveram a mesma máquina quando ocorreram outras mortes em Coité, que até esse fato estava na casa 32 mortos! Hoje já são 33, com mais uma morte ocorrida na tarde de ontem. Porque o governador do Estado não chorou e nem chora a dor das famílias, colegas e amigos dos Policiais Militares mortos esse ano, sem que haja nenhuma mobilização estatal?
A ASPRA BAHIA REPUDIA A POLITIZAÇÃO DO FATO OCORRIDO NA CIDADE DE CONCEIÇÃO DO COITÉ, ONDE GESTORES QUE ACOMPANHARAM INERTES O AUMENTO DA VIOLÊNCIA EM SUAS ÁREAS DE ATUAÇÃO E NADA FIZERAM, AGORA, PELO FATO DE UMA OCORRÊNCIA QUE ENVOLVE POLICIAIS MILITARES, BUSCAM OS HOLOFOTES MOSTRANDO UMA INDIGNAÇÃO PONTUAL E ORQUESTRADA PARA CRIMINALIZAR UMA AÇÃO LEGÍTIMA DE AGENTES REPRESENTANTES DO ESTADO. TAMBÉM NOS SOLIDARIZAMOS COM OS HONRADOS E CORAJOSOS POLICIAIS MILITARES ENVOLVIDOS NESSA OCORRÊNCIA, LEGÍTIMA E LEGITIMADA, POIS QUE AGIRAM EM NOME DO ESTADO, CABENDO ÀQUELES QUE QUESTIONAM A AÇÃO PROVAREM QUE NÃO FOI. A ASPRA BAHIA, REGIONAL SERRINHA, acompanhará de perto a apuração dos fatos com todo o seu corpo jurídico e diretores para, ao final, tomar providências no sentido de responsabilizar aqueles que, prematuramente, acusam os Policiais Militares.
CALHA SALIENTAR QUE, AQUELES QUE TRANSGRIDIREM A LEI, INDEPENDENTEMENTE DA IDADE, DEVEM RESPONDER POR SEUS ATOS! OS POLICIAIS MILITARES, QUE SÃO A ÚLTIMA BARREIRA ENTRE A CIDADANIA E A ANARQUIA DEVEM TER O APOIO E O RECONHECIMENTO DO ESTADO E DA SOCIEDADE, POIS QUE, POR TRÁS DAQUELA FARDA, HÁ UM PAI DE FAMÍLIA, CIDADÃO, AMIGO E COLEGA, QUE ARRISCA SUA VIDA PARA DEFENDER A SUA!
ASPRA – Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia, regional Serrinha