Há dez anos, o Planserv contava com 14 postos presenciais de atendimento na Rede SAC. Hoje, são 33 em todo o estado, mas muitos serviços estão disponíveis online, bem diferente da realidade de 2006. A maior evolução da Assistência, porém, não se traduz em números, mas em dados relacionados à sua gestão.
Os dados numéricos que revelam o crescimento do Planserv ao longo dos últimos 10 anos demonstram que não há razão para desconfianças ou alardes em virtude das mudanças que estão sendo modeladas na atual gestão justamente para dar continuidade ao processo de evolução do plano.
Em 2006, o Planserv assistia cerca de 450 mil beneficiários a partir de uma rede composta por 975 mil prestadores e um orçamento de R$ 545 milhões anuais. Atualmente, a Assistência atende quase 503 mil vidas e conta com mais de 1.400 prestadores em todo o Estado, com um orçamento de R$ 1,5 bilhão por ano.
Ao longo desses anos, o plano só tem evoluído para melhor atender o beneficiário e seus dependentes. “Inserimos mecanismos de controle eficientes, tais como a biometria e o captador online; regularizamos os contratos e os processos de credenciamento de prestadores; introduzimos as autorizações online; melhoramos o acesso e a abertura de emergências hospitalares; implantamos programas de prevenção em saúde e aumentamos o rol de cobertura”, enumerou a coordenadora geral do Planserv, Cristina Cardoso.
A possibilidade de incluir netos e empregados públicos no Planserv também se apresenta como um importante degrau na evolução do plano nos últimos anos. Outros avanços estão relacionados ao uso de tecnologia. “Software específico, site, aplicativo móbile, comunicação por SMS e diversos serviços online disponíveis aos beneficiários foram desenvolvidos nos últimos anos, mas diante da velocidade das mudanças no campo tecnológico, esses mecanismos já estão defasados e precisam ser atualizados para garantir a continuidade da qualificação da Assistência. Também por isso estamos em processo de contratação, em curso, de uma empresa de apoio operacional”, pontuou Cristina Cardoso.
Há 10 anos, porém, a realidade do Planserv era bem diferente. O padrão de endividamento do plano era alto e o atraso nos pagamentos não era incomum. “Ao invés de retroceder, queremos avançar. Para isso, como já temos dito, não iremos privatizar nem terceirizar o Planserv. O que estamos fazendo é equipá-lo de modo que possa atender cada vez melhor aos servidores públicos do Estado e suas famílias”, conclui o secretário estadual da Administração, Edelvino Góes.