A maioria dos deputados federais baianos votou a favor do prosseguimento das investigações contra o presidente Michel Temer e os ministros da Casa Civil e da Secretaria-Geral, Eliseu Padilha e Moreira Franco, respectivamente, por obstrução de Justiça e organização criminosa.
A acusação contra eles, todos do PMDB, foi oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Ao todo, 21 parlamentares votaram para que a denúncia não fosse arquivada, enquanto 14 salvaram o presidente de enfrentar um processo no Supremo Tribunal Federal (STF), o que poderia culminar no seu afastamento da Presidência da República.
Foram favoráveis à aceitação da denúncia: Afonso Florence (PT), Alice Portugal (PCdoB), Antonio Brito (PSD), Bacelar (PODE), Bebeto (PSB), Caetano (PT), Daniel Almeida (PCdoB), Davidson Magalhães (PCdoB), Félix Mendonça Júnior (PDT), Fernando Torres (PSD), Irmão Lazaro (PSC), João Gualberto (PSDB), Jorge Solla (PT), José Nunes (PSD), Jutahy Junior (PSDB), Nelson Pellegrino (PT), Paulo Magalhães (PSD), Sérgio Brito (PSD), Uldurico Junior (PV), Valmir Assunção (PT) e Waldenor Pereira (PT).
Votaram contra a aceitação os deputados: Antonio Imbassahy (PSDB),Arthur Oliveira Maia (PPS), Benito Gama (PTB), Cacá Leão (PP), Claudio Cajado (DEM),Elmar Nascimento (DEM),João Carlos Bacelar (PR),José Carlos Aleluia (DEM),José Rocha (PR),Lucio Vieira Lima (PMDB), Mário Negromonte Jr. (PP), Paulo Azi (DEM),Roberto Britto (PP),Ronaldo Carletto (PP).Erivelton Santana (PEN),José Carlos Araújo (PR) e Márcio Marinho (PR) – este último por problemas de saúde – não compareceram à votação.
O placar teve pouca diferença em relação ao da primeira denúncia, quando 21 votaram contra Temer, enquanto 17 foram favoráveis ao presidente da República. Desta vez, apenas um voto foi perdido. Tia Eron (PRB) teria voltado à Câmara, mas não foi chamada ao microfone para se posicionar.
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