Se vencer a Ponte Preta, o Bahia ficará bem perto de alcançar o primeiro objetivo neste Brasileirão: escapar do rebaixamento. O jogo contra a equipe paulista acontece no domingo (5), às 17h, na Fonte Nova, e o atacante Edigar Junio promete não medir esforços para conquistar a terceira vitória consecutiva em casa. “Vamos com toda força buscar a todo custo esse triunfo”, avisa um dos artilheiros do time no campeonato. Ele e o colombiano Mendoza marcaram seis gols cada.
Na era dos pontos corridos com 20 clubes, iniciada em 2006, só uma vez um time que somou 45 pontos caiu para a Série B. Foi o Coritiba, em 2009. Atualmente com 39 e em 13º lugar na classificação, o Bahia somará 42 se vencer a Macaca e precisará de apenas mais um triunfo ou três empates nas seis últimas rodadas do campeonato para alcançar a pontuação que, em geral, é suficiente para escapar do rebaixamento.
Na edição deste ano, os matemáticos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) calculam que um time com 45 pontos tem 21% de probabilidade de ser rebaixado. No entanto, vale lembrar que, se o atual 17º colocado, que é a própria Ponte Preta com 35 pontos, mantiver o aproveitamento até o fim do campeonato, ela fará hipotéticos 42,9 pontos. Isto significa dizer que até 43 pontos seriam suficientes para se livrar da queda, já que a pontuação neste ano está mais baixa do que a média.
De quebra, se derrotar a Ponte Preta, o Bahia estará complicando o caminho de um adversário direto na luta contra o rebaixamento. “É um jogo de seis pontos. Nós ainda estamos ameaçados. Sabemos que precisamos de pontos para poder livrar de vez (do risco de rebaixamento). Temos que ter seriedade, pés no chão, para poder fazer uma grande partida, dar alegria ao torcedor e nos distanciar cada vez mais”, afirma o atacante.
Diante da importância do confronto, Edigar Junio tratou de convocar a torcida. Os ingressos estão à venda e custam de R$ 20 a R$ 140. “A torcida é o nosso 12º jogador. Eles são muito importantes, nos ajudam muito durante todo o tempo. E, mais uma vez, acredito que vai ser o diferencial. Quando eles estão lá, nos dando essa força, nos sentimos mais seguros, mais confiantes”.
Fonte: Correio