Um exame de DNA confirmou que o bebê que Daiane Reis Mota, de 25 anos, esperava quando foi morta pelo marido, em dezembro de 2017, na cidade de Serrinha, era filho do autor do crime, segundo informações da Polícia Civil. A criança não sobreviveu.
De acordo com um familiar, que não quis ser identificado, o resultado do laudo que foi entregue na terça-feira (7), não trouxe surpresas para a família, que já esperava que a menina fosse filha de Adilson Prado Lima Júnior.
Conforme a polícia, o suspeito que também tem 25 anos, ainda não foi julgado, mas continua custodiado no presídio da cidade. Adilson Júnior foi preso dois dias após o crime. Ele chegou a denunciar o desaparecimento da mulher, a ajudar a polícia nas buscas pela jovem e foi ao velório da vítima. O suspeito confessou que matou a mulher após as investigações apontarem que Daiane saiu de casa pela última vez na companhia dele.
À polícia, o suspeito disse que decidiu cometer o crime após encontrar mensagens no celular de Daiane. O conteúdo das mensagens não foi divulgado. Adilson detalhou, ainda, que a vítima foi baleada quando estava de costas e não teria desconfiado que seria morta.
Segundo a polícia, Adilson matou a mulher com um tiro na nuca, depois de ter usado a desculpa de que mostraria a ela um terreno que seria comprado pelo casal. A jovem estava com o parto marcado para dois dias após o crime.
Conforme a polícia, Adilson Júnior confessou o crime e disse que matou a jovem após encontrar mensagens no WhatsApp dela.
O corpo de Daiane, que estava grávida de nove meses, foi encontrado no dia 17 de dezembro, em um matagal na localidade de Barra do Vento, em Serrinha, por ciclistas que faziam trilhas na região. O grupo acionou a polícia.
O marido da vítima foi preso após a polícia desconfiar da versão apresentada por ele. Adilson também afirmou que escondeu o celular da vítima para dificultar as investigações. De acordo com a polícia, a carteira e o celular da vítima foram encontrados sobre um armário na casa do casal.
Fonte: G1/BA